Ontem na Estefânia o Afonso não podia ter sido melhor atendido. Rapidamente, com carinho e com excelentes profissionais que avaliaram logo a situação e cuidaram bem dele. Hoje de manhã liguei para o meu centro de saúde e consegui logo marcar uma consulta para esta tarde com o nosso médico de família para ver o filhote mais velho e para a enfermeira fazer o penso do Afonso. Ficou tudo marcado e à hora prevista lá estávamos e fomos muito bem atendidos. O filhote grande foi logo medicado para a varicela e depois fomos à sala de tratamentos. O mais velho insistiu que queria ver a queimadura do mano. Deixei-o ir e ele ficou impressionado com as feridas em carne viva e com a bravura do irmão, que se aguentou estoicamente (para espanto dos enfermeiros, tal como tinha acontecido ontem) enquanto descolavam as compressas e desinfectavam a queimadura. Nunca chorou, o pequenino, e eu sentia-o a ter dores quando lie mexiam e ele reagia, ao meu colo. Eu disse: o pequenino sai ao mano grande, que também é muito corajoso. E diz o grande: se fosse comigo, acho que não aguentava tão bem... Tão querido. Lá fizemos tudo e regressámos a casa, mas pelo caminho, entre a padaria e a farmácia o Afonso fez o que não podia: conseguiu arrancar as ligaduras que lhe ligavam o braço todo. Já se via a queimadura. Volta a correr para o centro de saúde e fazer tudo outra vez... Ele também tinha tentado tirar a ligadura que lhe fizeram na Estefânia, mas elas lá estão mais habituadas a estes piolhos terroristas e fizeram aquilo à prova de mãos pequeninas e habilidosas! Amanhã temos consulta nos queimados. Vamos ver como corre, mas estou optimista. A queimadura está com bom aspecto e sem sinais de infecção. E isso já é muito bom. Isso e ele não ter dores e estar sempre bem disposto e aos pinotes. As crianças têm de facto uma magia e uma força muito especiais!
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