Estou
cada vez mais contente por ter proposto este desafio a mim própria. O ambiente
cá em casa está muito melhor. Eu falo alto. Tenho um timbre de voz alto.
Portanto, daí ao grito é um pulinho. E não tenho gritado. Ainda hoje de manhã,
num stress para não me atrasar para uma reunião super importante (e eu odeio
chegar atrasada a um compromisso, fico mesmo nervosa e incomodada) em vez de
gritar, pedi ajuda. Pedi ajuda ao meu filho mais velho para colaborar e "atirei"
o mais pequeno para o pai tratar dele, enquanto eu me maquilhei em 5 minutos. E
isto do maquilhar é um pormenor interessante. É que este foi outro dos meus
desafios para este ano. Arranjar uns minutos antes de sair para me maquilhar. E
tenho conseguido. E saímos de casa muito mais bem-dispostos. E os meus filhos
também gostam de me ver maquilhada (o pequeno nas 20 palavras perceptíveis que
diz não refere isto, mas o mais velho refere). E quando não há gritos há uma
família muito mais feliz e eu não vou trabalhar com aquela sensação horrível de
termos começado mal, de os ter deixado na escola depois de gritos e discussões
(mesmo com o beijo e o abraço e o pedido de desculpas, não é a mesma coisa). E,
sem saber deste desafio, ainda no fim do ano passado o meu marido (muito pouco
dado a leituras e a livros de papel) comprou uns livros sobre as emoções e
psicologia infantil e foi giro começar a trabalhar um dos livros com o mais
velho. No livro mostram várias personagens consoante as situações. Felizes,
frustrados, zangados, com ódio, raiva... E foi interessante mostrar ao meu
filho (e eu própria ver) como ficamos feios aos gritos.
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