Vidas da Nossa Vida

Nas férias nem sempre segui uma dieta low carb apesar de até ter tido muito juízo e ter feito uma alimentação saudável quase todo os dias. Asneira, asneira, só me lembro das Francesinhas e dos cachorrinhos do Gazela...  Mas sempre que estava em Lisboa, em casa, entre férias, retomava a alimentação sem hidratos de carbono, com muitos vegetais à mistura. Hoje, para acabar umas sobras de frango assado que tinha feito (frango assado com cerveja, alho, azeite e sumo de laranja) fiz um refogado com cebola, courgete, espinafres e cogumelos e, no final, juntei o frango desfiado e uma colher de sopa de mascarpone. Na bimby, triturei os ingredientes para a base. Confesso que quando vi que era líquida, duvidei, mas confiei! Deitei numa tarteira de silicone untada, deitei depois o recheio - que afogou um pouco - e uns fios de queijo ralado. E ficou deliciosa.  Para a base: 200 g de iogurte grego 3 ovos 150 g de queijo  mozarela 1 colher de chá de fermento em pó 1 colher de chá de psílio 1 pitada d

 Adoro as férias e este ano foram mais especiais. Não foram seguidas, fomos tirando uma semana aqui, um fim de semana ali, mais uns dias acolá e ainda outros para terminar em beleza! Não fomos para o Algarve, como é costume, para a casa da minha sogra que partilhamos com os meus cunhados e andamos por outras paragens que nos pareciam mais tranquilas por causa do Covid. Foi um regresso à Costa Alentejana para mim e para o meu marido e uma estreia para os nossos filhos, que se deixaram encantar pela magia das praias desertas cheias de segredos (grutas, cascatas, caminhos íngremes, rios e piscinas naturais) para descobrir. Um fim de semana que soube a férias foi passado em Coimbra, a descobrir a cidade e a redescobrir o Portugal dos Pequenitos. Nazaré, Porto e Costa Nova também fizeram parte do roteiro, assim como um final de dia na Figueira da Foz! Terminámos na Serra da Estrela com amigos, que é o melhor que há e foi do que sentimos mais falta na pandemia e quarentena... jantar, convers

Não lia nada desta autora há anos, recordo sempre o  Como Água para Chocolate , que li numa noite, ainda adolescente. Mas a ver o catálogo dos livros em segunda mão, da Livraria Solidária de Carnide , vi este e comprei-o.  Uma mulher dividida entre duas culturas e dois amores… O trágico e apaixonante romance entre Hernán Cortés e a índia Malinalli (a sua intérprete durante a conquista do império asteca), num livro que nos desvenda o mito fundador da cultura híbrida do Novo Mundo e nos conta uma extraordinária história de amor. Quando a índia Malinalli conhece Cortés, assume que se trata do próprio deus Quetzalcóatl, que regressa para libertar o seu povo. Os dois apaixonam-se loucamente, mas esse amor será destruído pela desmedida sede de conquista, poder e riqueza de Cortés, um dos mais importantes conquistadores espanhóis. Audaz e engenhoso numa época de grandes heróis, Cortés foi o único que chegou a conhecer a fundo os indígenas americanos. O grande valor estratégico de Malinalli, s

Eu e o meu marido temos sempre uma série que vemos em conjunto, num momento só nosso, depois de deitarmos os miúdo, em que nos enroscamos no sofá. Não é um ritual diário, nem sempre o conseguimos, mas é quase diário e gostamos deste nosso tempo. Desta vez, escolhemos a série Outlander e estamos a gostar muito. 

Fechámos as férias de verão em terras de Viriato com um casal amigo e os seus três filhos com quem temos estado desde que começou o desconfinamento. Foram 4 dias de ar puro, de natureza, de passeios na Serra da Estrela, banhos de rio e jantares ao ar livre à luz das estrelas. Os miúdos adoram ir para a quinta da estrela e ainda mais quando vão com amigos. Nós que moramos num apartamento pequeno, em Lisboa, adoramos ter uma quinta, com uma casa grande, onde podemos receber e festejar a vida rodeados de amigos. Além disso, é um corte com o stress e rotinas da cidade e trocamos o som dos gadgets e das playstation pelos sons da natureza, numa casa onde por opção nossa nem televisão há e as noites são passadas a jogar às cartas e ao Monopólio, a tocar viola e cantar, a dar passeios à vila debaixo das estrelas... Depois dos meses de confinamento e dos meus filhos terem ficado agarrados a tudo o que é jogos e ipads, nada como uns dias no campo com o foco bem longe das tecnologias. 

Quem não tem avós que fiquem com os miúdos - e muitos que os têm este verão não podem ficar com eles por causa do Covid - é uma ruína financeira para os entreter. Este ano depois do confinamento quisemos que as semanas que estamos em Lisboa os miúdos estivessem entretidos, até para conseguirmos trabalhar, mas é uma despesa tão, mas tão grande... é quase tudo a mais de 100€ a semana... e eles são três filhos! Por sorte, a pequena pode usufruir do atl da junta de freguesia no JI, caso contrário nem sei... mas foram muitas semanas. E ainda tenho as próximas duas para resolver. Mais surf não dá porque a 220€ por semana, por cada filho, é uma fortuna, mas em casa não os quero, todo o dia no telemóvel, Ipad e playstation, até porque preciso de me concentrar no meu trabalho... Não sei como vou gerir tudo, mas como sempre alguma solução havemos de encontrar. Ao ar livre e de preferência a fazer desporto!

 Este ano fugimos do Algarve e depois da pacatez da Costa Alentejana resolvemos aproveitar mais uns dias de férias a Norte. Nazaré, Porto e Costa Nova. Foi Tão giro!! Apanhámos ótimo tempo e descobrimos novas belezas de Portugal. Não me lembrava de ter ido à Nazaré e amei! Ficámos num Alojamento Local na primeira linha, mesmo em frente ao mar, e foi maravilhoso. A Nazaré está muito bem arranjada e tem um bom ambiente. Estava calor e a água do mar fabulosa. Até dei uns mergulhos! Claro que os miúdos queriam ver as famosas ondas gigantes, mas essas não surgem agora. Mesmo assim, as que estavam eram bem fortes, tanto que no segundo dia a bandeira estava vermelha. Como estava muito calor fomos até ao Parque Aquático NorPark, que como imaginam fez as delícias da criançada! De lá, rumámos a Norte e ao chegarmos ao Porto chovia e pensámos que tínhamos os dias seguintes estragados, mas não... veio uma valente nortada que levou o mau tempo, o que nos permitiu passear e descobrir o Porto. Acordá

Antes da pandemia, do confinamento e da loucura que foi este ano, cá em casa as tecnologias eram super controladas, os rapazes jogavam Playstation ao fim de semana e a mais pequena via uns vídeos no youtube kids... depois veio o Covid e a minha filha passou a ser entretida pelo Ipad, que entretanto um cunhado ofereceu aos meus filhos. E em vez de pequeno almoço, passou a dizer café da manhã , em vez de estou a ir, passou a dizer estou indo , em vez de magoei-me passou a dizer me machuquei e trocou o Pai Natal pelo Papai Noel ... A minha filha respira, sonha, vibra e implora os bonecos do Lucas Neto. No sábado, quando chegámos a Coimbra, ao hotel, a minha filha disse: ah! a dona Carmen (personagem do Lucas Neto) também tem um cofre para guardar as jóias! Desde que descofinámos ela voltou oara o jardim de infância, para o Atl, fomos de férias sem nenhum gadget, voltámos e ela voltou para o Atl da escola, mas parece que o vício do Lucas Neto ficou dentro dela. É uma doença! 

Adoro estes três livros. E os meus filhos também. São lindos, absolutamente deliciosos, cada um do seu género, mas têm em comum boas histórias, ilustrações maravilhosas e pormenores deliciosos que nos fazem ler e reler sem perder o entusiasmo. São estas as minhas sugestões para levar na bagagem dos miúdos neste verão. O 1.º Direito    é   um livro para pessoas que gostam de observar pessoas, como acontece com Graça, a protagonista desta história, contada com cores quentes, contornos policiais e alguma intriga internacional. Graça desconfia que o vizinho do 1.º direito anda a planear um assalto. Será verdade? Pelo caminho vamos conhecer várias vidas do prédio em frente: os clientes do Café Dias, um músico que dá concertos para a vizinhança e um fotógrafo incompreendido, entre outras. Quem é que observa quem? Só saberemos no final da investigação em curso. O Protesto é  uma história sobre o impacto da acção humana no ambiente e um apelo para nos unirmos hoje, em nome da biodiversidade e

Estive 15 anos sem comer sushi. É verdade. 15 anos. Apanhei uma intoxicação alimentar tão má, que me obrigou a estar 24 horas a soro, no hospital. Um jantar num restaurante ótimo, um grupo enorme, mas eu tive o azar de apanhar uma bactéria, que me deixou agoniada durante 15 anos. Não me apetecia, incomodava-me... como se o meu corpo rejeitasse algo que me fazia mal. Pois bem, do nada, este verão, na costa alentejana, voltou a apetecer-me. Provei a medo e deliciei-me. Tão bom. Depois disso já comi mais duas vezes, e por mim comia todos os dias. Só penso em sushi. É como se estivesse a recuperar os últimos 15 anos da minha vida... o problema é que não há orçamento que aguente estes meus desejos. Conseguem adivinhar o que me apetece jantar?

 Voltei ao meu ginásio, o Fitness Hut, e apesar de ter demorado a ganhar confiança para voltar, quando o fiz, um pouco a medo, senti-me segura. Quase vazio, taxa de ocupação baixa, novo método de registo à entrada, sem marcar códigos, tapete de higienização, o distanciamento está assegurado, há produtos de limpeza para limparmos as máquinas, antes e depois de usarmos, em complemento ao serviço de limpeza do ginásio. Soube bem regressar. Pelo corpo e pela mente. 

  E é sempre com incredulidade que leio sobre a maldade, a loucura, a insanidade da ocupação Nazi. Como é possível?? Como foi possível? Já li livros e romances incríveis,   quase todo baseados em factos verídicos,  já vi filmes, também baseados em casos reais, e fico sempre com um aperto no coração e com a pergunta: como foi possível? 

 Foi maravilhoso. Dois dias que souberam a férias. Ficámos super mega bem instalados no Vila Galé Coimbra, que tem suites familiares onde cabemos os cinco. Já lá tínhamos ficado e, de facto, vale a pena.  Não é um post pago é mesmo informação valiosa para as famílias grandes, que nem sempre arranjam hotéis onde caibam com os filhos todos no mesmo quarto. No sábado os miúdos piscinaram à vontade, apesar de estar mais gente do que eu gostaria. Saímos para jantar fora no Práxis, recomendado por uma colega de Coimbra, e adorámos. Lá se foi a minha dieta, mas no fim de semana fechei os olhos. Depois de jantar fomos passear por Coimbra e subimos todas as ruas e ruelas até às Universidades. Estava uma noite maravilhosa. Sábado começou com banhos no Mondego, uma vista ao Portugal dos pequeninos (já lá tínhamos ido duas vezes, mas a pequenina ainda não tinha ido) e o regresso foi feito pela Figueira da Foz, onde ia em criança com os meus pais. Regressámos a casa depois do jantar e depois de uma

Foram 8 dias maravilhosos. Praias desertas e selvagens, grutas, cascatas, banhos de rio, piscinas naturais, água límpida e boa, dias quentes, praias sem qualquer tipo de rede móvel. Um paraíso. Eram as nossas praias do nosso tempo de namoro e sem filhos, depois começámos a usar a casa do Algarve, no meio do caos, do rebuliço de família e de primos. Este ano, por causa do Covid, quisemos evitar ajuntamentos e praias cheias e voltámos às praias que mais gostamos. Alugámos um pequeno monte alentejano, entre a Zambujeira e São Teotónio, e todos os dias redescobríamos uma praia diferente. Só repetimos uma praia, a da nossa eleição, a da Amália, porque nesse dia tentámos a Praia do Machado, mas o acesso, selvagem, feito com a ajuda de uma corda, em modo rapel, era radical de mais para irmos com as crianças, principalmente com a mais nova.