Ontem
consegui ir buscá-los um bocadinho mais cedo. Queria levar o mais velho a andar
de bicicleta e queria aproveitar o final de tarde - são tão bons os dias
maiores - para estarmos um bocadinho. Fui buscá-los e o mais velho fugiu logo
com um amigo, que estava a sair à mesma hora. O amigo não podia ficar na
brincadeira e eu comecei a chamá-los... Uns segundos depois o meu filho
regressa e diz: obediência, mãe. Lembrei-me da obediência. Anda J.! Tens de ir
embora com a tua tia. E fiquei pasma. Ele veio e deu-me a mãe. Eu disse que
tinha orgulho dele e que íamos andar de bicicleta. Andámos mais de uma hora,
até já ser de noite. Tomaram banho com juízo e à mesa, ao jantar, o meu filho
comeu sem fitas. É a obediência, mãe. O meu marido a certa altura perguntou o
que é que eu lhe tinha dito, que ele parecia um santo... E eu falei da nossa
manhã difícil, do que lhe disse sobre ele estar sempre a desobedecer e eu a
ralhar, no pouco tempo que temos para estar juntos. E lembrei-me depois de lhe
ter falado da amiga C. da sala dele, a que vai ter agora o 7º irmão e que é
obediente, ajuda os pais e isso faz com que os pais tenham tempo e paciência
para terem tantos filhos. E acho que foi isto. O meu filho está sempre a pedir mais
irmãos e lá deve ter achado que, pelo sim, pelo não, era melhor portar-se
bem...
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