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"O que é que eu posso trazer aos teus filhos? Não deixas que lhe compre guloseimas..."

Não sou nada fundamentalista, os meus filhos comem guloseimas nas festas de anos - e acreditem que é raro o fim de semana em que não temos uma festa e que chegamos a ter 3 e 4 festas por mês - fazem bolos comigo em casa, comem bolachas, podem beber um sumo nas festas ou num almoço fora, comem gelados e bolas de Berlim no verão... mas, mesmo assim, há quem ache que nós somos extremistas porque digamos que proibimos a avó, a bivó e os tios avós de lhes comprarem guloseimas só porque sim. Ainda esta semana, o meu tio chegou cá a casa, muito desanimado, a dizer que queria comprar uma gulodice para os meus filhos, mas que não sabia o que havia de comprar... É mais fácil e eficaz comprar um chupa ou um saco de gomas, mas eu disse que havia muitas coisas que lhes podia trazer: eles adoram castanhas assadas, adoram nozes, avelãs e pinhões, o mais pequeno adora passas, adoram gelatina, um bolo feito pela bivó ou a marmelada da avó... Por favor, não queiram é entupir os meus filhos com açúcar, já bem basta nas festas de aniversário em que tento deixá-los minimamente à vontade, no resto do tempo vamos libertá-los das guloseimas. Ainda por cima, como o mais velho é magro, magro, magro as pessoas acham que ele pode comer doces à vontade que bem precisa de engordar. Sim, está muito magro, mas não o vou engordar com shots de açúcar! E, além disso, ele está bem de saúde, vamos agora ver o que diz o pediatra na próxima consulta porque como ele deu um grande salto ficou ainda mais esticado, mas desejo e quase que aposto que ele vai dizer o que tem dito sempre: ele está óptimo e é um miúdo cheio de saúde, energia e vida. Preocupo-me é com os miúdos gordos. Parece que em Inglaterra vão criar um imposto sobre o açúcar para combater a obesidade infantil, e se calhar é mesmo a melhor maneira. Já que os pais não conseguem controlar o que os filhos comem, que haja multas e impostos. Pode ser que por cá também façam o mesmo, tendo a coragem de ir contra a indústria alimentar que se alimenta do excesso de açúcar com que vicia as crianças.

Comentários

  1. Boa noite. Os textos que escrever são óptimos e muito me identifico com eles.
    Confesso no entanto que me seria mais fácil lê-los com outra disposição gráfica. O ideal na internet é abrir parágrafo e dar um enter. Mas pelo menos o enter já ajudava.
    Não leve a mal o reparo. E acredite que gosto mesmo de lê-la.
    No que diz respeito aos açúcares não podia estar mais de acordo consigo.

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