Fumei o último cigarro dia 1 de Dezembro, às 10 da noite, no terraço, enquanto falava com uma amiga, que me ligou para desejar boa sorte para a cirurgia e a disponibilizar toda a ajuda dela, do marido meu compadre e da filha, para os dias em que eu estivesse internada. Lembro-me dela ter dito: estás a fumar. Ela também estava. E eu disse que sim. E que era o último. Ela ainda disse que de certeza que com os nervos antes da cirurgia ainda ia fumar antes do hospital. Disse que não. Primeiro porque não estava nervosa, segundo porque fumar às 7 da manhã em jejum e à fome há dois dias até me agoniava e terceiro, porque tinha guardado o último cigarro do maço para aquele momento. Para o meu momento depois de deitar os meus filhos e de arrumar a cozinha. Fumo e ponho as ideias em ordem. Ou melhor, punha.
Sei que só depende de mim deixar de fumar. Já deixei várias vezes. Houve alturas em que nem sequer me lembrava que alguma vez tinha fumado. Mas recaí. É um vício. Não fumo muito, já fumei, mas ultimamente um máximo de 5 cigarros por dia. Em momentos de pausa a meio de um momento de stress. Quando preciso de dois minutos de sossego e de relaxar. Quando estou na converseta com as minhas cunhadas, em roda de um café, no fim do almoço de família e deitamos conversa fora.
Não me tem feito falta. Houve dias em que me apeteceu mais, mas já houve dias em que nem pensei nisso. No hospital, então, nem sequer me lembrei de tal coisa. E está a correr bastante bem. Mas, por enquanto, estou nesta espécie de redoma, de baixa em casa, super zen, a ler, a embrulhar presentes, a ver séries, a ver programas da manhã enquanto tomo o pequeno-almoço na cama, às escondidas, depois do maridão sair para levar os miúdos à escola. Nesta minha vida de repouso e de descanso tenho passado muito bem sem os cigarros. Quero ver é a minha força de vontade depois. Quando precisar que os dias tenham 34 horas. Quando estiver louca com prazos e entregas. Quando estiver em reuniões de plano e em brainstormings alucinantes. Quando estiver a mil à hora e num stress permanente. Mas é aí que tenho de conseguir continuar com a minha vontade. Quero ter saúde. Quero ver os meus filhos crescerem. Quero envelhecer ao lado do meu homem. O meu pai morreu do coração e o meu avô paterno também. É estúpido eu fumar. E, pelos meus filhos, por mim, pelo meu marido e pela minha saúde e pela minha família, quero continuar sem fumar, um dia de cada vez.
Esta vai ser uma das minhas resoluções de ano novo.
A melhor decisão para o ano novo que podias tomar!! Bom natal e parabéns! E espero que isso ajude ao pai natal trazer-te mais um bebé! ;)
ResponderEliminarObrigada pela força!!! Beijinhos!!
EliminarParabéns!
ResponderEliminaré o que te posso dizer.
Quem tem força de vontade para 3 semanas pode aguentar 3 anos, 30 anos!
FORÇA!
A tua vida e a tua saúde têm mais valor que um momento de stress.
Beijinhos,
Paula
vidademulheraos40.blogspot.com.
Obrigada pela força! Beijinhos e Boas Festas!
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