O meu filho mais velho foi com a escola ver
a peça "Quando for grande... quero ser!" e disse-me logo: eu disse lá
no teatro que quero ser bombeiro! O pai riu-se e disse que era profissão para
deixar a mãe com o coração nas mãos, de tanta preocupação. Ele sorriu-me e
perguntou: vais estar sempre preocupada comigo? Eu disse que sim, mas ele
garantiu que ia ser muito forte e corajoso!
Mas
é verdade, como mãe sinto que tenho sempre com o coração a bater fora do peito. E nem me considero muito galinha, mas os meus filhos são a minha maior
riqueza e eu quero protegê-los, dentro do que me é possível e é saudável. Temos de lhes dar asas e de os deixar voar,
temos de lhes mostrar o caminho para que o percorram, mas havemos sempre de nos
preocupar.
E a propósito desta peça e no âmbito das profissões os pais estão
convidados a ir à sala deles falar sobre a sua profissão, ou levá-los até ao
seu local de trabalho, se isso se mostrar interessante. Eu vou combinar com a
educadora e vou lá contar uma história. Vou escrever uma história com 27
personagens (os 25 meninos, a educadora e a auxiliar) e depois vou lá contá-la.
Perguntei ao piolho grande o que é que achava e ele delirou com a ideia. Agora
é deitar mãos à obra e misturar príncipes, princesas, reis, soldados, uma terra
encantada feita de algodão doce, um dragão, um sapo, duendes, o o Pai Natal e
muitas mais personagens ver o que é que sai daqui.
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