Vai ser assim, por aqui, nas próximas horas a preparar tudo para o Natal. Felizmente, para a consoada, não tenho de preparar nada. Jantamos em casa do irmão da minha mãe e é chegar e aproveitar um belo jantar de Natal! Claro que não há bela sem senão e é um jantar super formal onde tenho de estar sempre atenta para o meu pirata mais velho não partir as Companhias das Índias e não sujar os tapetes Persa. Mas é assim... Do outro lado, é a loucura da família do meu marido. Aquele sangue espanhol barulhento, informal, divertido com mais de 40 pessoas num almoço que se prolonga dia fora. E a mim calhou-me fazer arroz doce e duas tartes salgadas para o lanche. Ainda quero fazer bolachinhas com o meu filho mais velho para levarmos para as irmãs da minha sogra que se juntam a nós ao almoço e para o jantar da noite de Natal em casa da minha avó, onde se reúne mais família que não esteve junta na consoada. Geralmente, este jantar de dia 25 dá azo a alguma discussão. Passo a explicar: A família da minha mãe sempre se reuniu na véspera (Jantar, Missa do Galo e Ceia) e no jantar de dia 25 com alguma família mais alargada. Eu, antes de casar, ia às várias festas. Claro que depois de casar comecei a dividir. Na véspera com a minha família de origem (e depois do meu filho mais velho nascer deixámos de ir à missa do galo e à ceia) e no dia com a família que ganhei com o casamento. E só vamos ao jantar de dia 25, se ainda tivermos forças. Quando não tínhamos filhos, ainda íamos, mas desde que nasceu o mais velho que no dia 25 à hora de jantar ele já está pronto para ir dormir, pois foi noitada a 24 e festa sem sesta a 25. Mas a minha mãe e a minha avó ficam sempre numa tristeza se nós não vamos. Se for vou só eu e o mais velho, que quero que o Afonso evite ao máximo andar na rua.
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