Hoje o meu pai faria 68 anos. No seu último aniversário fomos jantar a casa dos meus pais com o nosso filhote mais velho que tinha apenas 10 dias de vida. Viveu com muita intensidade os primeiros seis meses do neto mais velho, sem saber que iria partir tão de repente e tão cedo. Estava louco com o seu papel de avô de rapaz, uma vez que só teve filhas. Não pôde ver o miúdo giro e despachado em que o bebé Alexandre se transformou e não conheceu o pequeno Afonso. Tenho muitas saudades do meu pai. Muitas mesmo. Já não sonho com ele há muito tempo, mas ainda há alturas da minha vida em que tenho o instinto de lhe ligar... E é nestas alturas em que eu quero acreditar com todas as minhas forças que ele está lá em cima a ver-nos e a olhar por nós.
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