Pedimos uma
reunião com a professora do filhote mais velho para conversar um bocadinho,
saber como é que ele estava, como aprende, como se comporta... Ouvir a professora e reforçar-lhe que estamos atentos e disponíveis para o que for preciso. A reunião correu
muito bem e não só ficámos descansados e contentes porque tudo o que nos foi
dito, era o que já esperávamos ouvir, nós sabemos bem o filho que temos em casa
e sabemos que tem tanto de inteligente e participativo, como de falador e portador da espécie "bicho carpinteiro". E não, não é hiperactivo, é enérgico e é uma criança que ainda está a adaptar-se ao estar sentado tanto tempo. Mas além da parte
pessoal, gostámos novamente da professora, que tínhamos conhecido no início do
ano e com quem falámos nas primeiras semanas de aulas, quando o levávamos à sala de aula, já que depois não é permitido. E gostámos de conversar com ela, da serenidade dela, gostámos de saber das visitas de estudo, do projecto da matemática e das ciências que é
feito ao nível do agrupamento e que depois a professora desenvolve com exemplos,
casos concretos do dia a dia. Gostei da motivação da professora, do que ela faz
para os entusiasmar, para os ensinar com métodos mais perto da realidade
multimédia dos miúdos. Gostei de saber que é uma boa turma, super participativa
e com pais atentos e disponíveis. O meu filho está perfeitamente integrado, está
feliz, está a aprender e a fazer amigos... Ah, um pormenor da reunião: o meu marido
levantou a questão dos palavrões e disse à professora tudo o que o nosso filho
já aprendeu nos intervalos com os mais velhos e alertou-a para todas as dúvidas
e baralhações que vão naquela cabeça entre sexy, sexo e o calão... Nós vamos explicando
em casa o que ele nos pergunta, mas achámos bom que a professora soubesse (e
muitas das coisas eles já lhe tinham perguntado, olhando-a como figura
maternal) que eles estão curiosos com o corpo, que estão em fase de descobertas
e precisam de orientação e de quem lhes explique o que for para explicar. E ela
sempre em sintonia com a conversa e dizendo que vai reforçar algumas ideias,
alguns valores relacionados com o corpo humano, a reprodução... Nós escolhemos
o que achamos melhor para os nossos filhos, mas não controlamos a professora
que lhes calha, a turma, os colegas... e é bom quando tudo parece funcionar bem. E quando
há boa comunicação casa/ escola tudo fica mais fácil. E quando temos tudo isto
numa escola pública do outro lado da rua, é ouro sobre azul! E uma mãe fica descansada.
Claro que podem surgir problemas, já houve uma chatice no início do ano com um
coleguinha da sala, mas se estivermos atentos, se tivermos um professor que se
preocupa, que nos ouve (aos pais), que cativa a confiança e a cumplicidade dos
miúdos é tudo mais fácil.
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