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A semana sem país que se segue

Para a semana eles vão para a praia com a minha mãe e com a minha irmã. Hoje e ontem já ergui as mãos aos céus por elas os levarem uns dias para fora, mas se pudesse e não tivesse mesmo que ir trabalhar ficava com eles. Apesar da loucura dos últimos dias custa-me que eles vão assim para fora, para uma casa (alugada) que não conheço, com todos os riscos e perigos. Sei que vou ter saudades, muitas saudades, e tenho medo que a eles lhes custe estar 5 dias sem nós. Já ficaram 5 dias com a avó, quando nós fomos para Roma no ano passado, mas estavam na casa deles, nas rotinas escolares deles. É diferente. E sou galinha, sim. Tenho medo da praia, do mar, do mais velho que aprendeu a nadar este ano e que já não usa braçadeiras, mas que ainda nada com dificuldades. Tenho medo porque nem eu nem o pai estamos lá com eles, porque quando nós estamos deixo-os andar com liberdade, mas eles estão habituados à nossa praia familiar no Algarve, onde toda a gente os conhece, desde o banheiro, ao nadador salvador, aos Tiago das bolas ou à dona Maria do café. É o meio deles, rodeados de tios e primos e amigos de palhotas da praia. Ali, vão para o desconhecido. Já fiz milhões de recomendações, já alertei para a necessidade de estar sempre de olho neles, para os perigos constates.... Coração de mãe sofre. No domingo vamos lá levá-los e só espero que eles fiquem bem e que a minha mãe me diga que eles estão bem e felizes. Mas dá-me um aperto. Eu sei bem quantos olhos são precisos para cuidar deles, ainda para mais nesta fase em que eles estão. E tenho medo que algo aconteça e eu não esteja lá. Receios de mãe, eu sei... A sorte é que estão a menos de uma hora de carro e qualquer coisa vamos lá. 

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