Estivemos 5 dias fora e os meus filhos ficaram com a minha mãe. Claro que ia com o coração apertadinho e com receios, mas acreditava que ia tudo correr bem. E correu. E, de facto, as crianças quando não estão connosco portam-se muito melhor. Faz parte. É assim. Nunca houve nenhum drama para comer, deitaram-se sempre a horas e sem birras. Chegaram a horas à escola e estiveram bem, com os mimos extra da avó, das tias e primos, e das educadoras. Sou muito galinha e ir de férias sem eles foi uma decisão que não me foi fácil tomar. Mas precisávamos. E foi bom. Para nós e para eles. Eles tiveram num registo diferente (apesar de manterem as rotinas e ter sido a minha mãe a mudar-se cá para casa e não o contrário) e é importante para o crescimento e desenvolvimento deles. Claro que o mimo do pais é único, mas o reencontro foi magnífico. E a noite de ontem de excitação total. Ao deitar o mais velho, diz-me ele:
- Oh, mãe. Porque é que nós nunca rezamos?
Expliquei que não tínhamos esse hábito.
- Eu rezei sempre com a avó. Podemos rezar?
Disse que sim, claro.
Ele benzeu-se (Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, Amén) e rezou, pedindo por nós, pelo mano, pelas avós, pelos primos e tios...
E depois, ainda disse: e o saco de água quente?
Expliquei que eu não usávamos.
- Oh, mãe, mas é tão bom! A avó punha todas as noites na nossa cama!
E é assim, quando estamos fora permitimos que eles tenham outras experiências e outras vivências. E isso é muito bom.
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