Estou a contar a história da noite aos meus filhos. Hoje era a história de um pequeno urso que domingo de manhã acordava com o cheirinho maravilhoso das panquecas que a mãe lhe tinha feito, mas como já não havia mel (ele comilão tinha acabado o pote na véspera) lá foi ele pela floresta para procurar uma colmeia cheia de abelhas, dispostas a partilhar o mel com ele. E lá foi... (enquanto percorria a floresta a história falava dos vários animais, cores e sons...) e voltou com um novo pote cheio de mel para comer as panquecas quentinhas (nota-se muito que esta mãe só pensa em comer????) com a mãe.
E aqui surgiu a primeira pergunta do mais velho: e o ursinho não tem pai?
E eu, que estou cansada de todos os pobres órfãos da Disney disse logo: Tem, tem. Está na floresta a partir lenha para o inverno que se aproxima.
E aqui surgiu a segunda pergunta do mais velho: Assim vai destruir a casa de muitos animais que vivem nessas árvores.
E eu apressei-me a responder que não: o pai urso só corta os ramos que estão velhos e estragados e, desta forma, as árvores rebentam e renascem com mais vigor!
E continuei...
O ursinho e a sua mãe comeram as panquecas muito felizes...
E diz ele: A mãe do ursinho estava grávida, não estava?
E aqui surgiu a terceira pergunta do mais velho: Oh, mãe, como é que se fazem os bebés?
E foi nesta altura que a mamã (ursa) percebeu que já era tarde e que estava na hora de dormir, dizendo que no dia a seguir lhe contava tudo. Mas que o importante era ele saber que os bebés eram feitos pelos pais com muito amor e carinho.
E vitória, vitória, acabou-se a história!
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