A Francisca acordou às 3 da manhã e fui lá. Ela pediu colo. Eu disse que não, que era hora de dormir e que ela tinha combinado com o doutor que ia dormir toda a noite. Ela gritava e eu disse que como ela estava a gritar me ia embora. E fui. Fechei a porta. Ela continuou a gritar. Esperei uns minutos e voltei lá. Expliquei que era hora de dormir e que ela tinha de parar de chorar. Que se continuasse a gritar eu ia embora. Ela calou-se. Eu falei da noite que é para dormir e que estava zangada é triste por ela estar a acordar os manos e os vizinhos. Ela voltou a chorar. Queria colo. Eu pedi para ela não chorar, expliquei que não a ia levar nem dar colo. Disse para ela se deitar e eu a tapar. Ao fim de alguma conversa, algum choro controlado (porque ela parava sempre que queria) deitou-se e eu tapei-a. Expliquei que como ela não estava a chorar ia deixar a porta aberta. Fui firme e determinada, sempre com uma voz calma. Ela ficou deitada e acabou por adormecer. Ao todo, não foi nem uma hora. O Afonso acordou, queria ir para a minha cama mas conversamos sobre o que o doutor falou com ele na consulta: os meninos de 4 anos são crescidos e dormem nas suas camas. E ele acabou por aceitar quando percebeu que não íamos ceder. Firmeza e amor, como disse o pediatra. O sono é fundamental para toda a família funcionar... e a Francisca está quase a fazer dois anos. Agora é manter-mo-nos firmes, não cedermos e em poucas noites o pediatra acredita que a situação fica controlada. Assim o esperamos!
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Gosto de saber o que as outras vidas têm a dizer sobre isto!