O meu filho mais velho, no início deste ano lectivo, teve direito aos manuais escolares gratuitos. Na altura foi-nos explicado que estes teriam de ser entregues, em bom estado, no final do ano lectivo. Mas que eram para ser usados e manuseados. O meu filho usou-os, escreveu sempre a lápis e não têm uma folha rasgada, amachucada. Estão impecáveis. Mas estão usados. Ele trabalhou neles, a professora corrigiu tudo. Sempre a lápis. Ou a lápis de cor, se o exercício assim o exigia. Ou colando os autocolantes que eram pedidos. Agora, no final do ano, recebi informação que tínhamos de apagar os manuais... Ou seja, têm de ser entregues todos apagados... Pois, só assim, teremos direito aos manuais do 2º ano. Eu comecei a apagar, a apagar... e é uma tarefa sem fim. São 3 manuais todos escritos... Podia dizer. não quero saber. Não apago e não entrego. Pago os manuais e pronto. Mas não queria fazer isso. Acredito na medida da gratuitidade dos manuais escolares, acredito na reciclagem, no estimar os manuais para servirem a outras crianças... Mas os manuais têm de ser pensados nesse sentido. Os manuais não devem ser para escrever, para isso existem livros de fichas. Os manuais não devem ter exercícios a lápis de cor. Os manuais não devem ser para colar autocolantes.
Claro que os manuais devem ser atractivos, mas se são para ser reutilizados, como eu acho que devem, têm de ser pensados para isso. Eu vou apagar o que conseguir, que não vou tirar férias para o fazer e vou entregá-los. E espero ter direito aos livros os 2º ano, porque o que me foi dito na escola foi uma coisa, este artigo diz outra... E vou escrever um email à direcção do agrupamento a manifestar a minha opinião sobre este assunto.
Isto realmente é um absurdo! E a criança que ficar com o manual no próximo ano já não vai colar autocolantes, nem pintar as zonas já pintadas?!
ResponderEliminarConcordo consigo. Esta questão dos manuais escolares tem de ser toda repensada.
ResponderEliminarConcordo completamente consigo. Esta questão dos manuais escolares tem de ser toda repensada e se calhar recorrer também às novas tecnologias em algumas situações.
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