O meu pequeno Afonso sofre de mãezite aguda em último grau. Sempre foi muito agarradinho a mim, esteve quase o primeiro ano de vida sempre sempre comigo, mas ia a toda a gente sempre a rir. Então, se as pessoas tivessem a comer ou junto a uma mesa, é que nem hesitava. Mas desde a semana passada, quando ficou com o irmão a dormir em casa da minha mãe, a coisa mudou de figura. (chorou muito e chamou por mim e no dia seguinte na creche estava muito tristonho...) Deve ter medo que eu volte a desaparecer e que o volte a deixar, então, o melhor, é mesmo agarrar-se a mim com todas as forças. À minha mãe, coitada, nem sequer deixa que ela se aproxime e faz logo má cara e afasta-a com a mão. Na creche, é o único sítio onde fica bem e a dizer adeus quando nos despedimos. Gosta de lá estar e não receia que o deixe lá, mas à minha mãe... Não a quer nem ver! E o meu marido está a ficar nervoso com as férias deles que se aproximam. Vão 3 semanas para o Algarve e eu vou apenas conciliar uns fins de semana (muito) prolongados de computador debaixo do braço para trabalhar à noite, já depois dos meus amores dormirem, mas o meu marido tem medo que o Afonso sinta muito a minha falta. No outro dia, até o filhote mais velho comentou isso. Estávamos a falar sobre as férias deles e sobre o meu trabalho, que agora me impedia de ir para o Algarve com eles, quando ele diz: Oh, mãe, nós vamos explicar ao mano isso do teu trabalho, mas ele não vai perceber, que ele ainda não percebe bem essas coisas complicadas que nós dizemos! E é capaz de ter razão... Então quando o besnico perceber que quem está com eles é a avó e não a mãe... Ui! Coitada da avó! Mas eu tenho esperança que nova casa, novas rotinas, praia, mar e muita brincadeira o façam estar bem disposto e feliz sem ter muitas saudades minhas.
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