... O segundo filho tem outro sabor.
Quando o meu filho mais velho tinha um ano e meio eu e o meu marido decidimos ter o segundo filho. Engravidei logo, para meu grande espanto, e na altura pensei se seria possível amar outro filho como amava aquele meu bombom. Era um amor tão, mas tão intenso... Infelizmente a gravidez não evoluiu como era esperado, mas a vontade de ser novamente mãe continuou a crescer dentro de mim. Quase um ano depois nova gravidez. O entusiasmo de aumentar a família foi enorme. Infelizmente, a natureza pregou nova partida e a gravidez não evoluiu. Graças a Deus, poucos meses depois o pequeno Afonso instalava-se dentro de mim e eu já tinha a certeza absoluta que no meu coração caberia mais um, dois ou três filhos...
Hoje. Quase 3 meses depois do meu pequenino nascer sei que este meu segundo filho tem um sabor especial. O sabor da serenidade e do aproveitar bem estes momentos. E a certeza que tudo aconteceu para eu ter este meu Afonso nos braços. O bebé mais doce e a sorridente que eu já vi.
A minha calma, a experiência e o à vontade na dinâmica da maternidade permite-me desfrutar muito mais deste filho do que desfrutei do mais velho enquanto era tão bebé.
Eu digo que o Alexandre chorava mais. E chorava. Porque teve imensas cólicas e, acima de tudo, porque eu entrava em pânico com o choro dele. E ele, claro, sentia a minha ansiedade e ainda chorava mais. O Afonso não só teve a sorte de quase não ter cólicas como quando chora eu consigo perceber o que ele precisa e acalmá-lo em poucos segundos ou minutos.
São tão diferentes estes dois manos. Fisicamente são muito parecidos, apesar de um ser a versão loura e outro a morena, mas de feitios parecem-me muito diferentes. Mas eu também sou uma mãe diferente para eles. A mãe que o Alexandre teve quando nasceu não é a mesma que o Afonso tem agora. Só uma coisa é igual. O amor que sinto por eles.
Que delicia... Passaste por muito para teres o teu Afonso, mas compensou! Beijinhos grandes
ResponderEliminarSim, sim!! Beijinhos
EliminarQue lindas e sábias palavras...
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