Na escola do filho mais velho não há Associação de Pais porque ainda está em processo de insolvência a antiga, que era modelo a nível nacional, mas que já não existe há dois anos... Mas há um pai holandês e um pai português que não aceitam que os pais não tenham voz. Estes dois pais organizaram-se e fizeram chegar à direcção todas as questões que os inquietavam, a eles e todos os outros. Não são uma Associação formal e legal, mas atraíram os outros pais, criaram um grupo para discutir tudo o que não está bem na escola. E representam os pais junto da direcção da escola, da direcção do agrupamento, da Junta de Freguesia (que tutela as auxiliares e o CAF) e do ministério da educação.
Porque o que não podemos é mandar os miúdos para a escola e achar que o que se passa lá dentro não é problema nosso. E não imaginam o que estes dois pais inicialmente sozinhos conseguiram... Mudanças não só na nossa escola, mas nas outras duas do agrupamento. Trabalham em conjunto com as duas outras Associações de Pais e defendem os interesses dos nossos filhos. Nem sempre as decisões das direcções são as mais acertadas, principalmente quando há mudanças de directrizes e implementações novas, como foi o caso dos 30 minutos a menos de tempo lectivo, mas se os pais se souberem fazer ouvir, com bons argumentos, respeito e bom senso, consegue-se chegar ao diálogo com as direcções. E aí temos uma escola feita de alunos, pais, professores e directores!
Para facilitar a comunicação entre todos cada turma tem um pai que representa os restantes... O importante é estarmos todos envolvidos e melhorar o que for necessário. Quanto melhor for a escola, quanto mais empenhados estiverem os pais, melhor se sentirão os nossos filhos. E para eles é importante saberem que nós nos interessamos pelas suas questões.
Comentários
Enviar um comentário
Gosto de saber o que as outras vidas têm a dizer sobre isto!