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Quando sentimos que podemos ficar sem chão...

... e percebemos que tudo pode mesmo mudar num segundo. Minutos antes de ir para a faculdade ao final do dia o meu marido ligou-me a dizer que se estava a sentir mal e com dificuldades respiratórias. Eu já não queria ir à aula, mas ele já tinha pedido à irmã mais velha (uma mãe, cunhada, sogra, amiga,  tudo para mim...) que já vinha a caminho para ficar com os meus filhos. Ainda hesitei, mas ele já tinha falado com a pneumologista, que é prima, que não se tinha alarmado porque já está habituada às crises respiratórias dele, e eu lá fui... Ao início não conseguia desligar da preocupação, mas depois tive uma aula maravilhosa de psicologia infantil e as duas horas passaram num instante. Quando voltei ele continuava com dores e dificuldade em respirar, mas não tinha piorado e já tinha combinado ir às 8 da manhã ao hospital, onde a prima estaria a trabalhar. Felizmente descartou-se a hipótese de um novo pneumotórax (já teve um, há uns 20 anos) e foi só uma crise de asma com contractura muscular. Mas foi uma noite de angústia, ele conseguiu dormir, mas eu é que estava sempre a acordar para ter a certeza que ele estava a respirar... e dá tanto medo pensar que alguma coisa pode acontecer à nossa metade, ao nosso amor, ao pai dos nossos filhos. Que angústia. Felizmente está tudo bem. 💕

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