Eu tinha escrito este post sobre a primeira reunião do meu filho Afonso com a terapeuta da fala e hoje tivemos reunião com ela para saber o resultado dos testes que ela lhe tinha aplicado e ficámos muito aliviados por saber que o Afonso está dentro dos padrões ainda considerados normais para a idade dele. Ele é um miúdo que começou a falar tarde, mas que a terapeuta diz que tem adquiridos os conhecimentos próprios para os seus 3 anos. (Apesar de não querermos comparar os filhos há sempre um modelo de comparação e antes dos 2 anos o nosso filho mais velho falava tudo eloquentemente e com todo o vocabulário possível e imaginável, mas ele é a excepção e não a regra). A terapeuta diz que há aspectos em que ele ainda tem alguma dificuldade, mas que com a nossa ajuda ele vai começar a dizer melhor as palavras e vai deixar de comer sílabas. Deu-nos alguns ensinamentos para o ajudarmos e falou-nos da importância do reforço positivo: NUNCA dizer que ele fala mal ou disse mal uma palavra. Isso vai inibi-lo de falar e vai meter para dentro. O que fazer é perguntar se ele conseguirá dizer ainda melhor! Vamos aguardar a evolução até Novembro e depois logo vemos com a educadora se é necessária reavaliação, mas a terapeuta acredita que ele está no caminho certo. E a educadora reforçou o que nós notámos nestes últimos dias: nas férias ele teve uma evolução brutal ao nível das palavras ditas de forma correcta e ao nível da construção das frases! Foi impressionante como o mimo, a atenção e o tempo de qualidade foram determinantes neste processo. Porque muito da atrapalhação do Afonso é emocional e está relacionada com o nascimento da irmã. Ficámos muito contentes com a avaliação da terapeuta e é irmos estando atentos e ajudando o Afonso na articulação das palavras, porque ele conhece-as e conseguiu identificar as palavras todas nos jogos com a terapeuta, mas ainda lhe dá para comer algumas sílabas. Mas estou certa que com o truque que ela nos ensinou e com o reforço positivo o Afonso vai ultrapassar estas dificuldades. Até porque sempre falámos correctamente com ele, tal como com os irmãos, nunca houve popós nem titi's , sempre lhes lemos muitas histórias e incentivámos a falar correctamente, que é o mais importante segundo a terapeuta. Foram boas notícias.
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