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Brincar na rua, correr e saltar ao ar livre, sem brincadeiras orientadas!

O meu marido e eu defendemos muito as brincadeiras na rua, ao ar livre, a brincarem com paus,  a sujarem-se com terra... Há parque em Lisboa, que já conhecemos, e onde eles andam completamente à vontade. Sujam-se, às vezes caem e esfolam os joelhos. Chegam a casa diretamente para o banho, suados, sujos e felizes. Aprendem a brincar à vontade, a apanhar paus, pedras e folhas. Trepam às árvores e inventam jogos. Ao ler este artigo sobre a questão da brincadeira dos miúdos lembrei-me da prova de aferição do 2º ano do meu filho mais velho em que a professora dele nos disse que o meu, em 26 crianças, era o único que saltava à corda. Fiquei contente por ele e feliz por ele ser tão diferente do que eu era quando tinha a idade dele, em que a minha mãe me vestia sempre vestidos que não eram para sujar, as meninas não corriam nem faziam o pino, e eu brincava em casa, sossegada, com bonecas e com livros. Até ao fim do liceu as aulas de educação física eram para mim momentos de terror. Cá em casa é o oposto e os meus filhos correm, saltam, libertam energias e deixam-nos de língua de fora (felizmente depois libertei-me, comecei a fazer ballet, a ir ao ginásio e hoje já não sou tão inapta como era dantes, já quase faço a espargata)... na 4ª feira o mais velho vinha orgulhoso com a medalha que trazia do 3º lugar na prova de corta mato na escola. Fiquei orgulhosa. Eu e o pai promovemos imenso o ar livre, o desporto e o estarmos em família na rua. Mesmo com frio e chuva saímos, eles vão aos treinos de futebol... e é muito raro estarem doentes. Amanhã chove e o meu filho vai fazer a sua primeira corrida oficial com o Benfica ao peito! Nós vamos estar, também à chuva, a aplaudir e a dar força! Claro que também jogam na playstation e pedem-me mil vezes o Ipad, mas é controlado ao máximo, pouco tempo por semana, e assim que é preciso dar algum castigo saltam logo as tecnologias! 

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