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Maternidade - o mito do "ouvido aberto"

Sempre dormi profundamente. Muitas e muitas horas e com um sono muito profundo e recheado de sonhos. Quando estava grávida do meu primeiro filho toda a gente dizia que quando o bebé nascesse eu nunca mais iria dormir da mesma maneira e que apartir do momento em que somos mães passamos a dormir com um "ouvido aberto". Pois bem, é mentira! Para algumas mães talvez seja verdade, mas para mim não foi. E o facto de parecer que era a única mãe no mundo que não acordava e que só queria dormir umas horas seguidas à noite fez-me sentir mal nos primeiros meses de vida do meu filho. As noites custaram-me imenso. Horrores, para dizer a verdade. O meu marido foi um companheirão e um paizão (como ainda hoje é). Mal o meu filho acordava ele acordava também e algumas vezes chegou a pô-lo a mamar comigo meio a dormir. Claro que eu lá acordava, mas estava tão, mas tão cansada. Eu preciso imenso de dormir e aquele cansaço de não dormir mais que duas horas seguintes estava a dar cabo de mim. Além disso, sentia-me pessimamente mal. Se às outras mães não custa porque é que a mim me custa? Porque é que o meu marido o ouve antes de mim (a criança estava no berço a um palmo de mim)? Lembrei-me deste assunto hoje porque foi conversa durante a aula de ginástica entre as futuras mamãs e elas estavam todas convencidas que vão dormir com um ouvido aberto e que vão acordar felizes e a sorrir sempre que o bebé delas chorar a meio da noite... Cada mulher é diferente e tem um organismo diferente, mas que não é fácil não é. E eu acho que conseguia dormir porque sabia que assim que o meu filho precisasse de nós o pai acordaria imediatamente. Ainda hoje é assim. Eu demoro mais tempo a ouvi-lo, mas o meu marido salta da cama e vai ao quarto dele assim que ele nos chama. Mas a natureza está muito bem feita e sempre que eu fico em casa a dormir sozinha com o meu filho é como se tivesse o "ouvido aberto" para o ouvir e desperto à mínima!

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