Quando estava grávida do meu filho mais velho comecei a procurar um pediatra. Fiz uma pesquisa junto da família e dos amigos e optámos por uma médica, que nos parecia a melhor. Fizemos uma primeira consulta ainda antes do baby nascer e gostámos dela. O pior foi depois. À medida que as primeiras consultas avançavam percebemos que não tínhamos empatia nenhuma com a médica. Era difícil de marcar e sempre que precisávamos de falar com ela era complicado: não respondia aos emails e quando lhe ligávamos era como se estivéssemos a falar com um gravador de chamadas. As consultas eram muito rápidas e não nos sentíamos acompanhados. Um dia que fomos lá para o pesar, por causa do pouco aumento de peso do nosso filho, ela estava com tanta pressa para atender quem estava na sala que acabámos a vestir o nosso bebé na sala de espera. Foi a gota de água e decidimos mudar de pediatra quando o nosso filho tinha 9 meses e foi o melhor que fizemos. Adoramos o nosso pediatra, está muito disponível, tem uma interacção muito gira com o nosso filho, o miúdo adora-o, nunca esperamos muito, responde aos emails e sabe quem somos quando tenho de lhe ligar. É um descanso e confiamos imenso nele. A propósito do post de ontem e do mail que lhe enviei por causa dos dramas cada vezes maiores com a falta de apetite do nosso filho ele hoje, em vez de me responder por email, ligou-me e além das vitaminas que prescreveu estivemos um bocadinho à conversa sobre tudo o que estas guerras à mesa envolvem. Claro que um pediatra não tem de estar sempre disponível e com o telemóvel ao lado, mas é muito importante para nós, enquanto pais, sabermos que está ali alguém que nos pode ajudar e orientar. Nunca lhe liguei nem o chateei com coisas sem importância e acho que os pais têm de ter bom senso e não andar sempre a melgar o pediatra, mas estes também têm de mostrar que podemos contar com a ajuda deles. No primeiro ano de vida de um bebé gasta-se muito dinheiro em pediatras, mas depois se o bebé for saudável, o que graças a Deus é o caso, as consultas são mais espaçadas e para coisas menores podemos ir ao médico de família e, assim, fazer com que o orçamento familiar não seja tão afectado.
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