... mas eu acredito que com boa vontade, com criatividade e a magia das crianças pudemos ter uma época especial. Sei que vai ser uma gestão complicada, sei que para algumas pessoas (como a minha mãe, por exemplo) o Natal ou é como sempre foi, ou não é, e já fincou o pé dizendo que para ela o Natal é com toda a gente, tudo reunido à volta da mesa. O facto de ter 70 anos e da minha avó ter 998 não a importa nada e ela sente-se como que protegida por uma proteção divina. Eu e o meu marido gostamos de reinventar tradições, gostamos de criar as nossas próprias tradições, já o tínhamos feito com o dia 24 de dezembro, que passou a ser nosso, dos amigos mais chegados, dos afilhados e dos compadres, e este ano preparamo-nos para reinventar todo o natal de modo a sermos cautelosos com a pandemia. Numa família numerosa como a do meu marido - só irmãos, cunhados e sobrinhos somos mais de 30 - não vai ser mesmo possível juntarmo-nos todos, como tanto gostamos, na algazarra do costume, num almoço que acaba a tempo de irmos jantar com a minha família... mas havemos de conseguir festejar, senão agora ais tarde, ou em pequeníssimos grupos... Não sei. Mas espero que o Natal não se torne uma discussão de pontos de vista, de opiniões e de críticas, o oposto do que deve ser.
Por aqui, os meus filhos já pediram para tratarmos dos enfeites e da árvore ainda este mês para que o aniversário do pai já seja festejado em modo Natal!
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