Se há coisa que esta crise nos ensinou é que temos de poupar. É fundamental pôr algum dinheiro de lado ao fim do mês, por muito pouco que seja, pois nunca sabemos o dia de amanhã e é melhor estar prevenido. Mas uma coisa é poupar e outra coisa é forretice. Temos de viver! De usufruir do que ganhamos com o nosso trabalho! Este é um caso que conheço e que me continua a chocar diariamente. Convidei-a para irmos ao oceanário com as nossas crias, o dela é da idade do meu, e disse logo que não. Eu ainda a tentei convencer que os putos iam adorar, mas não consegui. Programas só à borla. E tem necessidade disto? Não! Nenhuma. É professora universitária e o marido também tem um óptimo cargo, mas são paranóicos. Nunca vão de férias, fins de semana ou passeios. Cinemas nem vê-los nem outros programas que implique pagar. Numa esplanada, fica a seco, não come e não bebe. O filho só usa roupa usada - o meu também usa muita , mas mesmo muita roupa emprestada, mas não anda com roupas 4 números acima, dobradas em cima e em baixo, o miúdo (que é duas vezes o meu) ainda toma banho na banheira de recém nascido para pouparem água, ficou no ovo até ir com os pés dobrados e por aí fora. Custa-me que ela seja assim e que esteja cada vez pior. Nunca se pode combinar nada, nem um almoço ou jantar, porque vem logo a questão do dinheiro, e com isto estão muito fechados no mundo deles. Resta-nos convidá-los para nossa casa para desta forma os nossos filhos brincarem. Se tivessem dificuldades, era a primeira a oferecer os programas que fizéssemos juntos, mas não têm.
Infelizmente conheço algumas pessoas assim.
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