Não sou grande fã do dia dos namorados, mas sou fã do amor e de namorar, e de beijos, e de mimos, e de surpresas e de sorrisos cúmplices, e de gargalhadas, e de fotos partilhadas, e de banhos a dois, e de jantares à luz da vela, e de sessões de filmes aninhados nos sofás, de quadrados de chocolate a meias, de pequenos almoços (tardios) a dois…
O início de um grande amor começa com uma grande paixão – no meu caso foi assim – mas com o tempo vai-se transformando em algo mais doce, menos acelerado, mais profundo, menos efémero, mais eterno, mais sincero… A loucura desenfreada dá lugar a uma loucura mais pontual. Não era possível viver eternamente com o ritmo do início do namoro – a ânsia, a dúvida, o talvez sim, talvez não. Acho que nem o coração nem o corpo aguentava. Descobri isto com o meu marido, meu companheiro de vida, meu parceiro, meu amigo, meu amor, meu tudo. E é tão bom encontrar alguém com quem partilhar esta vida, alguém que seja o nosso porto seguro, alguém que nos faça sentir especial e que nos compreenda. Alguém a quem não temos de dizer tudo, pois conhece-nos e sabe o que precisamos. Alguém que gosta de nós mesmo quando estamos com olheiras e de má cara ou quando acordamos com os pés de fora com um feitiozinho insuportável. Espero continuar a comemorar o amor ao lado do meu homem. Espero que o que sentimos um pelo outro vá crescendo à medida que o tempo passa, se vá transformando em algo sempre melhor e mais intenso. Imagino-nos mais velhos, muito velhinhos e juntos. Olho para os meus avós que fazem este ano 62 anos de casados e sei que são uns privilegiados. Mas também construíram a sorte deles. Nunca desistiram um do outro e espero que o meu A. nunca desista de mim, nunca desista de nós, nunca desista do nosso amor. Nunca desista da nossa família que estamos a construir e que amo muito.
QUE DECLARAÇÃO TÃO BONITA.
ResponderEliminarBj**