À hora de dormir o meu filho chorava e chamava pelo pai, que hoje não chegou a tempo de jantar connosco e das brincadeiras da noite.
Filho: eu quero o meu pai. Eu quero o pai. O pai não está cá para me proteger
Mãe: eu protejo-te, filho. A mãe está aqui.
Filho: (numa enorme angústia) tu não me podes proteger.
Mãe: claro que posso, meu amor.
Filho: (lavado em lágrimas) não podes não. Tens o mano na barriga.
Filho: eu quero o meu pai. Eu quero o pai. O pai não está cá para me proteger
Mãe: eu protejo-te, filho. A mãe está aqui.
Filho: (numa enorme angústia) tu não me podes proteger.
Mãe: claro que posso, meu amor.
Filho: (lavado em lágrimas) não podes não. Tens o mano na barriga.
E eu abracei-o, jurei protegê-lo até ao fim dos meus dias e acalmei-o no meu colo. Quando ele estava mais calmo disse que eu, tal como as mães leoas, iria sempre protegê-lo. E não era por vir um mano que eu ia deixar de o proteger. Acarinhei-o muito, mimei-o, contei-lhe uma história e fi-lo sentir o meu amor, que não vai diminuir por nascer um irmão.
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