QUEM MUITO ESCOLHE, POUCO ACERTA. Quando estava a meio da gravidez comecei a pesquisar o futuro pediatra do nosso bebé. Queria escolher com calma e ter um médico que alguém nos aconselhasse. Mandei mails, falei com amigas e familiares e lá optámos por uma médica que apesar de não ter acordo com o seguro de saúde, era perto do trabalho do meu marido, o que facilitaria a presença dele nas consultas. Além de exercer no privado, esta médica pertencia à MAC e parecia-nos a escolha certa. Na recta final da gravidez marcámos uma consulta pré-natal para a conhecermos e para ela nos conhecer. Eu andava a ler o livro do Brazelton e estava encantada com o mundo maravilhoso da pediatria. A consulta pré-natal até correu bem, mas o pior foi a seguir. A cada consulta que íamos, vínhamos de lá mais desanimados. O A., desde que deixou de mamar em exclusivo, perdia peso e bolsava sem parar. Nós perguntávamos se estava tudo bem e ela ia dizendo que sim, que estava tudo muito bem. Até que o A. deixou de ter percentil de peso e já tinha a alcunha de "gormiti" porque andava sempre, como dizia o meu sobrinho, a "gormitar". O A. tinha nascido no percentil 50 com 50cm e 3,050Kg e aos 6 meses vestia roupa de 3. Lá fizemos umas análises, com ele a ser um corajoso e a não chorar na hora de tirar sangue, e a médica disse que estava tudo bem. Lá fomos de férias, tentando não pensar muito no assunto porque o A, tirando o baixo peso, era um miúdo super vivo, desenvolvido e risonho. Regressados de férias ligámos para marcar a consulta dos 9 meses. Era uma consulta importante, pois era preciso estudar as análises e ver porque é que o A. continuava a não ganhar peso. Liguei para o consultório e disseram-me que a doutora andava muito ocupada e que me ligariam depois. Era tudo o que eu precisava de ouvir para tomar uma decisão. Uma prima já me tinha falado de um pediatra fantástico e depois de uma nova conversa com ela decidi ligar e marcar consulta. Que maravilha! A maneira como falou e interagiu com o miúdo, a forma como nos explicou tudo! Quando saímos de lá eu e o meu marido olhámos um para outro e perguntámos o que é que tínhamos andado a fazer aquele tempo todo. Desde então, o A. está a ganhar peso e a desenvolver-se ainda melhor. Nunca será um bebé gordo, é assim miudinho, mas já tem percentil e veste roupa para a idade dele. O nosso filho que é um pirata muito mexido andava a comer pouco para as energias que despendia. Além disso, precisava de um leite Anti-regurgitante que se aguentasse melhor no estômago. É bom ter um médico que está lá para nós, que sabe avaliar os miúdos e em quem podemos confiar. Se preciso de alguma coisa, sei que tenho alguém que me pode ajudar e não uma médica que mais parece uma mensagem de um gravador de chamadas.
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