A propósito de uma visita a um blogue surgiu a questão de como gerir e gastar pouco com a boda. Todas sabemos que casar significa gastar dinheiro, mas, acima de tudo, significa reunir os amigos e a família numa festa em que celebramos o que sentimos um pelo outro. Eu tive um casamento de sonho, e não foi por gastar muito, mas sim por ter sido tudo tratado e organizado por mim e pelo meu marido. Tínhamos o espaço, lindo por sinal, mas tivemos de tratar de tudo desde a tenda, a casas de banho portáteis, catering, cozinha no local, flores... Tudo. Não comprámos nenhum pacote, mas fizemos uma festa à nossa medida e com a nossa cara. O resultado foi fantástico e foi muito bom ver a diversão das pessoas que ainda hoje nos dizem que foi o casamento mais maravilhoso a que já foram.
Aqui ficam algumas dicas:
- Não tivemos fotógrafo e pelas mesas espalhámos máquinas descartáveis. Claro que só se aproveitaram algumas fotos, mas eram todas genuínas, sem pose e originais. Todos sabiam que não íamos ter fotógrafo oficial e pedimos a todos os amigos que levaram máquina digital para tirar fotos e quando viemos de lua de mel, recolhemos as fotos. Conseguimos mais de 3000 e o difícil foi seleccionar. Depois, na net, fiz um álbum digital. Os meus pais ao início eram um pouco contra esta ideia, tão pouco convencional, mas adoraram o resultado que foi fantástico. Ao todo, não gastámos 100 euros e ficou fabuloso.
- Fizemos os convites, bastante simples, a preto e branco, mas com um bom papel numa instituição de solidariedade social e não custaram 50 euros (150 convites e envelopes).
- Arranjámos um animador fabuloso, muito boa onda, que animou a festa das 14h às 2 da manhã e os seus preços são muito abaixo do mercado.
- Escolhemos flores simples, mas muito bonitas.
- Não demos presentinhos. O presente que demos foi a festa em si e depois agradecemos a toda a gente enviando duas fotos do casamento. Uma minha e do meu marido e outra com a pessoa em questão. Aos jovens mandámos por e-mail e aos mais velhos por carta
- Usámos um catering de fora de Lisboa - zona de Viseu - que era maravilhoso, muito bem servido e com um preço muito justo.
- Mandámos vir as casas de banho de Espanha, que eram muito mais baratas e melhores.
- Convidámos um rancho local. Ao início eu era um pouco contra, mas o meu estava tão entusiasmado, que concordámos. Foi uma animação com toda a gente dos 2 aos 80 a dançar. Não cobraram nada e no fim lá passaram o chapelito e ainda devem ter feito uns bons trocos, pois as pessoas aderem muito bem a estas coisas. Foi diferente, a maioria das pessoas eram de Lisboa, e acharam muita graça ao típico da coisa
Este e o dia do nascimento do meu filho foram, até agora, os mais importantes da minha vida. E, nos dois, ainda tinha toda a minha família para celebrar comigo. Fico feliz por estes dois grandes dias terem acontecido ainda com o meu pai vivo. Sei que também foram dos dias mais importantes para ele.
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