Ando a tentar perceber estes medos do meu filho mais pequenino, e descobri algumas coisas interessantes que partilho com vocês.
Se seu filho costuma dormir bem e de repente acorda chorando, com cara de assustado, agarra-se a você e tem dificuldade de voltar a dormir, pode sim ter sido um pesadelo. Os pesadelos acontecem com mais frequência na segunda metade da noite, fase do sono em que os sonhos são mais comuns. É fácil confundir pesadelos com episódios de terror noturno. O terror noturno é menos comum, e normalmente ocorre na primeira metade da noite. No terror noturno a criança não chega a acordar, e não se lembra do incidente na manhã seguinte. Como posso ajudar meu filho depois do pesadelo? Em primeiro lugar, vá até ele quando ele chamar. Esse conforto físico faz diferença. Pegue-o no colo ou faça carinho até que ele se acalme. A presença de um objeto de segurança, como um boneco ou bichinho favoritos, ajudam a acalmar, assim como uma luzinha no quarto. Pense duas vezes antes de levar a criança para a sua cama. Você pode estar criando um hábito difícil de tirar, por isso é bom tomar a decisão já sabendo das consequências. (Eu tenho-o levado para a minha cama, e o hábito não faz o monge. Se nestes dias ele precisa de mais mimo e de se sentir protegido, é isso que fazemos, até porque ele grita como se estivesse a ser esfolado. Vamos uns dias de férias e pode ser que a mudança da rotina ajude a quebrar este ciclo de pesadelos. Eu não sou a favor dos filhos dormirem connosco, eles adormecem sempre bem na cama deles, mas se estão doentes ou a precisar de um aconchego extra que lhes transmita segurança, é isso que lhes dou.) Fale com a criança e mostre que está tudo bem, que ela está segura e que você está com ela. Dizer que "foi só um sonho" não adianta muita coisa para acalmá-la, pois com essa idade ela ainda não percebe bem a diferença entre sonho e realidade. Artigo completo, aqui e aqui.
Entre os dois e os quatro anos,
a criança passa por uma fase de pensamento concreto, ou seja, acredita
que o que vê é de facto real. A imaginação das crianças nesta fase é
muito fértil e têm grandes dificuldades em distinguir o real do
imaginário, o que acaba por criar gerar alguma ansiedade. É nesta
altura que podem ter pesadelos que os levam a acordar em pânico. Cabe
aos pais fazê-los perceber que se tratou apenas de um sonho, que não era
real e deixar que sintam que vão ficar até que voltem a adormecer. Aos dois anos
a criança é capaz de criar imagens mentais de pessoas, animais, mais
assustadoras do que a realidade. O urso fofinho que durante o dia está
no quarto e não coloca qualquer tipo de perigo pode, à noite,
transformar-se num animal assustador. O importante é não brincar
com os medos da criança porque, para ela, eles são muito reais. Gozar,
do tipo “não sejas bebé”, só impedirá que a criança partilhe os seus
medos consigo e só fará com que fique mais aflita. É afinal dos pais que
esperam a protecção de que necessitam. Importante é também
passar a mensagem de que não há problema em ter medo, nem falar sobre
eles quando isso é perturbador. Afinal, quando eram pequeninos, o pai e a
mãe também tinham medos. Não é preciso dar demasiado ênfase à questão,
mas mostrar empatia com o seu filho. Artigo completo, aqui.
Se seu filho costuma dormir bem e de repente acorda chorando, com cara de assustado, agarra-se a você e tem dificuldade de voltar a dormir, pode sim ter sido um pesadelo. Os pesadelos acontecem com mais frequência na segunda metade da noite, fase do sono em que os sonhos são mais comuns. É fácil confundir pesadelos com episódios de terror noturno. O terror noturno é menos comum, e normalmente ocorre na primeira metade da noite. No terror noturno a criança não chega a acordar, e não se lembra do incidente na manhã seguinte. Como posso ajudar meu filho depois do pesadelo? Em primeiro lugar, vá até ele quando ele chamar. Esse conforto físico faz diferença. Pegue-o no colo ou faça carinho até que ele se acalme. A presença de um objeto de segurança, como um boneco ou bichinho favoritos, ajudam a acalmar, assim como uma luzinha no quarto. Pense duas vezes antes de levar a criança para a sua cama. Você pode estar criando um hábito difícil de tirar, por isso é bom tomar a decisão já sabendo das consequências. (Eu tenho-o levado para a minha cama, e o hábito não faz o monge. Se nestes dias ele precisa de mais mimo e de se sentir protegido, é isso que fazemos, até porque ele grita como se estivesse a ser esfolado. Vamos uns dias de férias e pode ser que a mudança da rotina ajude a quebrar este ciclo de pesadelos. Eu não sou a favor dos filhos dormirem connosco, eles adormecem sempre bem na cama deles, mas se estão doentes ou a precisar de um aconchego extra que lhes transmita segurança, é isso que lhes dou.) Fale com a criança e mostre que está tudo bem, que ela está segura e que você está com ela. Dizer que "foi só um sonho" não adianta muita coisa para acalmá-la, pois com essa idade ela ainda não percebe bem a diferença entre sonho e realidade. Artigo completo, aqui e aqui.
Comentários
Enviar um comentário
Gosto de saber o que as outras vidas têm a dizer sobre isto!