Parabéns à Vodafone por esta medida de apoio à natalidade! Ainda são uma minoria as empresas que adoptam medidas destas, mas acredito que com exemplos de empresas como esta as mentalidades vão mudando. Na minha vida profissional não tive muito boas experiências. Fui dispensada quando apresentei a minha baixa por gravidez de alto risco, ouvi dizer que a "minha baixa não dava jeito e que quando regressasse, com dois filhos a cargo, não iria ter a disponibilidade para trabalhar as horas que eles precisavam. O tribunal do trabalho não concordou com eles. Mas a verdade é que fiquei sem trabalho, num enorme estado de nervos, qaundo tudo o que eu mais precisava era de calma e de paz. Aproveitei o tempo o melhor que pude para fazer o ninho, preparar a chegada de mais um bebé, mimar ao máximo o filho mais velho, organizar as fotografias e fazer albúns digitais. Recebi mais um filho. Aproveitei uma enorme licença de maternidade. Dei umas verdadeiras férias grandes de verão aos meus dois filhos. Tentei tirar partido da situação até surgir novo trabalho. Mas é injusto, não é? É imoral dispensar uma mulher grávida de alto risco! Mas é o país que temos. E infelizmente não sou caso único. Muitas são as mulheres que são injustamente despedidas quando estão grávidas. É preciso acabar com isto. É preciso apoiar as mulheres que são mães, mas que também trabalham fora de casa e querem sentir-se realizadas profissionalmente. Porque é que não há mais oportunidades para trabalhar em part-time ou em horário corrido? Porque é que se anda a esmifrar ao máximo quem trabalha, ultrapassando em muitos casos as 40 horas semanais, em vez de dar trabalho a mais gente? Ok. É uma lógica de poupança, mas a mim parece-me uma lógica a curto prazo que no futuro não tratá bons frutos.
Comentários
Enviar um comentário
Gosto de saber o que as outras vidas têm a dizer sobre isto!