Para mim, o que se passa nas caixas
prioritárias reflecte o povo de um país.
Eu passo-me completamente com a falta de
civismo, com a falta de educação, com a falta de bom senso que se vive nas
filas das caixas prioritárias. Quando estou para me chatear, peço licença e lá
vou, passando à frente e a sorrir, perguntando aos demais se são prioritários.
Os demais, raramente se mexem e fazem um ar muito ofendido! Mesmo quando eu
estava grávida com uma criança pequena pela mão. Outras vezes, limito-me a
perguntar se a caixa prioritária é aquela para ver a reacção... E ninguém se
mexe e eu também não. E ali fico. As pessoas disfarçam, assobiam para o lado,
fingem que não é nada com elas. Eu estava com os meus dois filhos (o Afonso
ainda é considerado bebé de colo) e estava com uma amiga com os dois filhos
dela (4, 2) e grávida de 39 semanas e meia, daquelas grávidas mesmo grávidas à
espera de uma filha percentil 95, sabem? E acreditam que nos ignoraram na caixa
prioritária? É de rir, não é? Ou de chorar porque de facto é triste as pessoas
comportarem-se assim. Para mim, num país verdadeiramente civilizados não é
preciso haver caixas prioritárias, pois todas as pessoas e situações
prioritárias são atendidas primeiro, por cortesia das restantes pessoas da
fila. Mas se calhar isto é utopia...
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