Foi mais difícil deixar de
berrar do que deixar de fumar, mas finalmente parece que é algo que já faz
parte da nossa vida, da nossa rotina. Pedi ajuda ao mais velho para ele
colaborar comigo e com o pai. Expliquei que se ele estiver sempre a desobedecer
andamos sempre a ralhar, a zangar-nos, a dar castigos… Mesmo sem gritos. Falei-lhe com o coração
sobre os nossos dias, do pouco tempo que estamos juntos, e de como está nas
nossas mão que esse tempo seja de alegria e brincadeiras e não de discussões. Ele
que anda sempre a pedir um mano ouviu que se se portar bem e for obediente é
mais fácil pensarmos em ter o terceiro filho, que tanto desejamos. Falei-lhe
como as birras são desgastantes e cansativas, mostrei-lhe como o comportamento
dele influencia o irmão mais novo que o imita em tudo… Fi-lo pensar um
bocadinho, pôr-se no meu lugar e do pai e perceber que somos uma família, que
temos de nos ajudar, que temos de colaborar uns com os outros. Não queres uma mãe
sempre aos gritos e zangada, pois não? Gostas que a mãe aceda aos teus pedidos,
não gostas? Então, acede também aos meus. Parece que todos nós tomámos mais consciência dos nossos actos e dos nossos comportamentos. Eu e o pai somos mais pacientes, mas eles - acima de tudo o mais velho que o mais pequeno vai por arrasto - estão a colaborar. Claro que as manhãs costumam ser o momento mais crítico, mas mesmo assim já conseguimos sair de casa sem discussões.
Mesmo quando estamos 5 minutos atrasados, tento não stressar porque não vai adiantar de nada a não ser ficarmos ainda mais stressados.
Olha a minha agora deu-lhe para me complicar o não berrar! É birras atrás de birras, e agora deu-lhe para levantar a mão!
ResponderEliminarCá em casa as coisas estão mais fáceis com o mais velho, mas o mais novo, a caminho dos 23 meses começa a chegar aos terrible two... Há que respirar fundo, não ceder nas birras, mostrar os limites, mas também desconstruir, fazer cócegas, desviar as atenções para o passarinho que está do outro lado da janela!! Beijinhos e boa sorte
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