Em frente à janela do quarto dos meus filhos há uma igreja e o mais pequeno, desde que um dia a avó o levou à igreja, que está sempre a chamar o "Jezú" e a mandar beijinhos ao "Jezú". Hoje de manhã, mal abrimos a janela chamou logo pelo "Jezú". Saímos de casa par ir andar de bicicleta e cruzámo-nos com a procissão de Domingo de Ramos que vinha pela rua. O mais pequeno chamou logo o "Jezú" quando viu a Cruz. O mais velho encontrou uns amigos da escola na procissão, mas estava mais interessado em ir ao parque de bicicleta. Mas o mais pequeno só queria continuar no sentido da procissão, enquanto chamava pelo "Jezú". Oh, mãe, o mano estava bom para ir viver com a avó e com a bivó. Elas é que gostam muito do Jesus. Eu não gosto assim tanto, disse o mais velho. Depois perguntou porque é que as pessoas levavam ramos nas mãos e eu expliquei, por alto, pedindo para ele falar com a avó, que sabia mais que eu. E lá continuámos o passeio com o besnico sempre a chamar o "Jezú". No caminho de regresso, voltou à conversa do "Jezú" e lá entrámos na igreja. A missa estava apinhada, mas arranjaram-me logo lugar para nos sentarmos. E haviam de ver o meu filho mais pequeno, a sorri, e a dizer "é o Jezú" e a mandar beijinhos. O mais velho olhava para mim, como quem diz: deu-lhe para isto... E por lá ficámos, com os meus filhos super bem comportados e com imenso respeito durante o resto da celebração. Foi uma missa bonita, cheia de crianças e escuteiros. E sentimo-nos lá bem.
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