Vidas da Nossa Vida

... Estamos a ver Vis a Vis na Netflix. Não é tão boa, nem tão cativante como a Ozark , que amei, mas vê-se bem. 

O mais velho foi para o CAF (Componente de Apoio à Família) da escola com os melhores amigos, despedir-se daquela que foi a sua escola durante 4 anos. Vão ser duas semanas para matar saudades e dizer adeus... à escola e aos amigos, porque ele não segue com os colegas... A maioria vai para a pública do agrupamento, mas nós vamos fazer o esforço e o investimento de lhe dar o 5º e o 6º ano num bom privado, ao lado de casa, para ganhar boas bases antes de ir para a secundária, essa sim, outra vez pública, mas do qual já temos boas referências. Os mais novos foram para um ATL no meio da natureza, explorar a floresta, fazer desporto e brincar ao ar livre... Custou deixar a pequenina, que se pendurou ao meu pescoço em soluços, mas já recebemos fotos e estão os dois bem dispostos e super divertidos. E eu aproveito o sossego para trabalhar. E o almoço agora é só sopa... só tenho crianças para alimentar ao jantar. 

Perguntou-me a minha filha, radiante, quando lhe disse que ia estar fora sexta à  noite e sábado todo o dia. Abriu, sim, e foi tão bom regressar às aulas, aos colegas e a uma pós graduação que me alimenta a alma... 

Primeiro pensei que ele tinha morrido a fazer surf, o que era trágico, mas podia acontecer... ainda pensei: morreu a fazer uma das coisas que mais amava. Depois a notícia do suicídio e senti-me gelar por dentro. Uma vida, 5 filhos, a mais pequena da idade da minha, salvo erro, uma mulher, um projeto de uma casa nova, trabalho... Conversei com ele profissionalmente, escrevi para ele, e fez-me tanta impressão este desfecho... o que não deve ser o desespero de uma pessoa para sair de casa, deixando a família a dormir, sabendo que acordariam com a notícia da sua morte. Que dor. Para ele, para a mulher, para os filhos, para a restante família e amigos... Não vou escrever sobre depressão porque não tenho competência para tal, mas a notícia da morte dele anda comigo há uns dias... pela dor que causou e continuará a causar aos que ficaram, aos que sentem que não foram capazes de o salvar... nem consigo imaginar. 

O mais velho adora andar de skate, aprendeu sozinho e já se diverte muito, e pediu-me para ter aulas. Calhou estarmos em Monsanto com uns amigos, no skate park, e conhecermos um professor. Marcou-se logo ali uma aula experimental. O irmão também quis ir. Fizemos dois grupos - os níveis eram bem diferentes - (ambos com amigos) e ontem passei a manhã em Monsanto para que tivessem a sua aula experimental. O mais velho, claro, amou, já acertámos aulas e o professor pediu para investirmos numa boa tábua porque ele tem imenso jeito e grande potencial. O mano perguntou se podia não ter mais aulas de skate... "oh, mãe, eu quero é o surf!". Ar livre, desporto e cada um descobrir o que gosta e o que lhe dá prazer! Certamente irão descobrir muitos desportos, irão cansar-se de alguns, mas o importante é que experimentem, se divirtam e que descubram aquele desporto que os agarra verdadeiramente! 

No ponto de encontro estavam um pouco envergonhados, o resto das crianças (8 crianças) já se conhecia... iam os dois manos, juntos, para formarem uma equipa. Ao regresso, a euforia, a loucura! Amaram as aulas e fizeram dois amigos... É tão bom ser criança e deixá-los ser crianças para que vão, experimentem, conheçam e saiam das suas zonas de conforto, para que cresçam e se superem! Para a semana voltam, em julho fazem uma semana completa e já me pediram para que no próximo ano possam ter aulas de surf todas as semanas... É uma hipótese! 

Hoje os meus rapazes de 7 e 10 anos vão ter a primeira aula numa escola de surf. Vão sozinhos, na carrinha da escola de surf, fazem a aula e regressam ao cair da noite. Se tenho medo? Claro que sim. Se vou ficar um bocadinho stressada? Claro, mas vou tentar desligar (mantendo o telemóvel bem ligado), aproveitando para ir à Decathlon fazer umas compras que preciso). À medida que os nossos filhos crescem aumentam os riscos e as preocupações, mas esforço-me para que tendo sempre atenção à segurança (a escola foi-me recomenda por uma colega, que tem lá os filhos, que são amigos do dono da escolinha de surf) eles possam voar, aprender coisas novas, crescer... Faz-lhes tão bem saírem da zona de conforto - não conhecem ninguém nem nunca fizeram surf - e fizemos questão que fossem sozinhos, sem amigos, para que também criassem laços entre si. Já se sabe que os irmãos andam sempre às bulhas, mas quando estão sozinhos, unem-se e tomam conta um do outro.

Fomos tão felizes no nosso 5º pequeno. Tão, mas tão felizes. Éramos nós e duas gatas. Mas, acima de tudo, éramos nós, no início de tudo, na nossa descoberta, na nossa paixão. Vivíamos felizes, ao nosso ritmo, adorávamos a nossa primeira casa, onde começámos a morar juntos ainda antes de casarmos... No sábado fomos jantar ao nosso antigo bairro, depois passeámos, só os dois, de braço dado e emocionámo-nos tanto à porta do nosso antigo prédio. Eu até chorei quando o meu marido revelou que ansiava por sair do trabalho, ao final do dia, para ir para casa ter comigo... fazíamos o jantar, sem pressas, sem stress, jantávamos, víamos séries noite dentro às sextas à noite (as mais marcantes foram o Lost e o Prison Break), sonhávamos com a próxima viagem, recebíamos amigos, namorávamos imenso, dançávamos no Lux até de madrugada, dormíamos até tarde ao fim de semana, tomávamos brunchs demorados ao domingo... éramos tão um do outro. Passaram-se 15 anos desde que vivemos apaixonados nesta pequena c

... e a minha caminhada matinal, hoje às 6h da manhã, levou-me até à Junta de Freguesia da escola do mais velho para o inscrever no ATL de verão. As vagas eram super limitadas e eu e as mães dos melhores amigos dele quisemos garantir vaga, juntos, em modo de despedida da escola... um 4º ano que acaba sem viagem de finalistas, sem os melhores amigos, sem as brincadeiras, sem a festa final... mas que vai ter direito a 15 dias de ATL no Caf, com alguns dos amigos mais especiais, dentro da escola onde tanto brincaram, onde tanto aprenderam, onde deram o salto de crianças para rapazes... Eu que sou uma sentimental de lágrima fácil, já me emocionei com ele... E hoje lá fui, fazer fila na porta da junta e meter a conversa em dia com amigas / mães de colegas até sermos atendidas, às 10h quando abriram as inscrições... Mas conseguimos! Sei que há ainda muitos pais que não querem que os filhos convivam com outras crianças, outros não podem correr riscos, mas aqui em casa temos optado por um desc

Sou fã do Marcelo Rebelo de Sousa e dou graças por termos um Presidente tão fantástico, tão lúcido, tão inteligente e com bom senso. Viu-se bem na pandemia como um Bom Presidente, ou não, faz a diferença na gestão de toda esta crise... Hoje sentei os meus rapazes e vimos juntos a aula do Professor Marcelo no Estudo em Casa, o de 7 anos, dispersou, mas eu e o mais velho ficámos agarrados a ouvir... tão bom! Obrigada, Professor Marcelo por esta aula, e obrigada a todos os professores que têm feito de tudo para não perder os alunos neste terceiro período "de pernas para o ar", nas palavras do Professor, mas que felizmente, e nas minhas palavras, está quase a acabar. Quem não viu, não perca, aqui .

EU!!!!! Adoro cozinhar, mas desde que começou a pandemia, mais a quarentena, mais o confinamento, o tele trabalho e todos em casa que já não posso ver tachos, panelas, frigideiras,  ideias para refeições, máquinas por encher e despejar... e por falar nisso, lá vou preparar mais um almoço! 

Estava bom e picante! 1 maçã, 1 mão de espinafres, um pedaço de gengibre e já está! No fim juntei dois cubos de gelo e água! Esqueci-me de fotografar, mas ficou bom... um bocadinho picante, mas eu adoro o picante do gengibre, que uso e abuso em chá!

E num tempo em que vivemos onde assistimos a tantas manifestações, tanta raiva, tantas acusações, misturadas com tempos económicos difíceis, de elevado desemprego, medo e insegurança causados pela pandemia, assistimos cada vez mais a exaltações, a rastilhos de ódio... Além disso, quando se apaga a história, aumentam-se as hipóteses de repetir os erros do passado...    Padre António Vieira, defensor dos índios e dos escravos negros  (entrar aqui no link para ver o artigo da RTP e o vídeo)

Pizza de cogumelos, salame picante e alcachofras para os pais e pizza de fiambre e duplo queijo para os filhos! Uso sempre a massa feita na Bimby - fiz logo de manhã cedo para levedar, molho de tomate e recheio a gosto. É dos pratos com mais sucesso cá em casa e todos metem as mãos na massa!

De vez em quando abro a galeria do telemóvel e encontro fotografias que ele tirou, sozinho, sem eu me aperceber.A luz do nosso final da tarde, pelo olhar deste meu filho doce, meigo e atento a tudo o que o rodeia.

Chegou ontem, presente dos meus cunhados. Adoro. É super prática e funcional para sumos de fruta (que os meus filhos gostam muito) e também para os meus sumos detox!  Tenho só de pesquisar umas boas receitas e experimentar!     

É dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas, mas eu tenho um prazo para entregar um trabalho na sexta e ainda não acabei, o maridão está a fazer o tal curso nos Estados Unidos e tem de estar nas aulas das 9h da manhã até às 15h e depois fazer os trabalhos para entregar até ao dia seguinte... Os miúdos brincam e estão nos gadgets, sabendo que eu e o pai precisamos que haja silêncio para podermos fazer os nossos trabalhos. Nunca é uma gestão fácil... Bom feriado, para quem está a aproveitar o sol!

Temos tantas questões... Por um lado gostávamos de lhe oferecer um telemóvel no fim deste ano letivo, como prémio pelo bom desempenho, boas notas e bom comportamento neste 1º ciclo. Sabemos que é tudo o que ele mais quer... Por outro, receios... que controlo parental fazer? Que limitações? Quais as regras...? Há por aí boas sugestões de quem já tenha dado um telemóvel? Com que idade? Em que ano? Com livre acesso ou controlado? Hoje vou fazer um inquérito aos nossos amigos com filhos com 12/13 anos para perceber como é que eles fizeram... 

Este livro é absolutamente maravilhoso. Já o tinha requisitado várias vezes, os miúdos já o tinham lido na escola, já fazia parte dos nossos preferidos, e nestes dias veio morar connosco. É tão lindo, tão maravilhoso... e está de parabéns pelos seus 50 anos! E hoje foi a escolha do meu filho do meio para treinar a sua leitura de 1º ano! 

O meu ginásio abriu hoje e tudo o que eu mais queria era voltar às minhas queridas aulas de grupo (3B é a minha preferida) e à passadeira, mas a prudência faz-me não regressar. Eu tenho desconfinado bastante, ao ar livre, não me considero nada paranóica com o vírus, mas enfiar-me num ginásio fechado, sem janelas, com ar condicionado... não... Tenho medo e sei que ia estar ansiosa. E não quero isso. Continuo com os meus passeios matinais, ao nascer do dia, ao ar livre, sozinha e sem grandes riscos de contágio. E por aí? Já regressaram aos treinos de ginásio?

Com direito a ar livre, mergulhos, paddle sup, dormir até tarde e beber café com amigos na rua, ainda com muito cuidado e desconfinamento. Estamos sempre com os mesmos (poucos amigos), que por sua vez também têm poucos contactos (todos ao ar livre e com todos os cuidados). A ideia é estarmos com amigos, que têm filhos amigos dos nossos, e que permita às crianças conviver um pouco, e nós também. Esta pandemia fez com que os nossos filhos estivessem mais tempo nos tablets e na playstation do que o resto da vida deles... Era tão controlado e limitado o tempo de ecrãs, eles jogavam futebol na rua e no treino, iam à natação, brincavam na rua, iam ao parque, aos jardins, à escooooooola... havia pouco tempo para os jogos de tablet, a pandemia mudou isto tudo e tem sido um excesso. Felizmente, ao fim de semana já conseguimos acabar com os ecrãs e é só durante a semana, depois de acabarem as aulas e os estudos e como o desconfinamento já chegou aos atl's, para junho e julho, os meus já est

Semana com dois feriados, o que significa que quarta e quinta os rapazes não têm aulas, a pequena não tem jardim de infância, mas eu e o meu marido estamos a trabalhar... eu tenho um deadline para sexta feira e como freelancer não tenho feriados e o meu marido está a fazer um curso nos Estados Unidos - era para estar a ser feito lá, mas por causa do vírus está em casa - que não contempla feriados...  2ª feira Almoço: Bifes de frango grelhados com arroz de cenoura e esparregado Jantar:  Almôndegas com esparguete e salada  3ª feira Almoço: Ovos com cogumelos e espargos Jantar: Lulas estufadas com puré de batata e ervilhas estufadas 4ª feira Almoço: Esparguete à bolonhesa com salada Jantar: Pizza caseira:-)) 5ª feira Almoço: Massa com vegetais Jantar: B acalhau e legumes (alho francês e cenoura) à Brás 6ª feira Almoço: Estes hambúrgueres com arroz e salada Jantar: Entrecosto assado no forno com batatinhas e salada

Não ter de cumprimentar com beijinhos!!! Ainda não tivemos com muita gente - e quando estivemos foi sempre em pequenos grupos, mantendo a distância - mas quando estivemos é chegar e dizer olá!! O do meio e a mais nova adoram esta nova modalidade, já que não gostam de dar beijinhos e abraços fora do círculo cá de casa... Eu já não obrigava porque já achava que era importante respeitar - ao meu filho do meio, que é o mais beijoqueiro cá de casa, anda sempre aos beijinhos a nós, aos apertões e aos abraços -custava-lhe horrores ter de dar beijos à avó, às tias, às minhas amigas... por isso está feliz com estas novas etiquetas sociais!

Esta semana baldei-me às caminhadas matinais. Deitei-me tarde, estava cansada e tinha sono, mas ontem deitei-me determinada a ir hoje andar de manhã. E fui. Foi uma hora a andar, bem cedo, sentindo a cidade acordar e organizando mentalmente o meu dia. De regresso passei na padaria e acordei a família com pão quente. 

Comprados na Livraria Solidária de Carnide, em segunda mão, em ótimo estado, por um preço incrível.

Um irmão bebé de verdade! "Compra, mãe!". Já lhe expliquei que não se compram crianças. E um cão. E também já lhe expliquei que não temos nem casa, nem tempo, nem vida para ter mais um cão.  Ela não sabe, mas acho que se entrasse um bebé e um cão para a minha casa / vida agora era capaz de eu não aguentar sem ser internada até ao final do ano.  Três filhos já me chegam, já me bastam, já me dão todas as alegrias e arrelias.  E preocupações. Preocupo-me com o futuro deles, com a adolescência deles, em educa-los e criá-los para que sejam íntegros, felizes, boas pessoas, para que se tenham sempre uns aos outros e aos amigos para celebrar a vida, que estudem, que encontrem os trabalhos e as profissões que os realizem, que descubram os seus sonhos e que lutem por eles, que sejam trabalhadores, que dêem sempre o melhor, que não desistam, que encontrem quem os faça felizes, que sejam empáticos e preocupados com os outros, que se alimentem bem e de forma equilibrada, q

Foi dos meus aniversários preferidos. Foi tão, mas tão bom! Não só eu estava feliz como todos (os poucos que pude convidar) à minha volta estavam tão ou mais felizes do que eu. Um grupo de amigo num parque cheio de árvores, as nossas 11 crianças (três famílias eram numerosas) a correrem, em liberdade, a jogarem às escondidas, a brincarem com paus e pedras... Os adultos a conversarem, com cuidado e distanciamento, mas cheios de vontade de dar abraços, a beberem cerveja bem gelada e a curtirem o ar livre. Despedimo-nos passava das 22h30h... a noite estava perfeita, a luz da lua iluminava as nossas conversas e o riso dos miúdos. Chegamos cansados, mas de coração cheio. De facto, o que mais custa nesta fase é estarmos longe dos amigos, por isso temos combinado reunir com amigos, em pequenos grupos, ao ar livre, todas as semanas. Foi tão simples e tão bom lambuzarmo-nos com cachorros, cerejas e bolo de anos. Éramos todos criaças, ontem!

É hoje o meu dia. Sempre gostei de fazer anos e de fazer festas. Uns anos com mais gente, principalmente se é ao fim de semana e se me junto ao meu cunhado F., que também faz anos hoje... Gosto de reunir a família e amigos e festejar. Hoje não vai ser exceção, apenas vai ser nuns moldes um pouco diferentes e com menos pessoas do que aquelas que gostaria. Mas como vai ser ao ar livre, com muito espaço, dá para manter a segurança. Quando estava a organizar a minha mini festa ri ao constatar que parecia que estava a preparar a festa de um dos meus filhos: parque ao ar livre ao final do dia, bebidas frescas, música, bolo de anos (o meu preferido de todos os tempos, este , de morango) e cachorros via Uber Eats! 

Sou muito a favor do desconfinamento e da abertura gradual que se está a fazer de tudo cumprindo medidas e regras de segurança e tentando garantir que a economia não rebenta completamente, mas porque é que as escolas continuam fechadas do 1º ao 10º ano? sacrificando alunos e pais; porque é que abrem os ginásios, em espaços fechados, e os clibes de futebol com atividades para as crianças continuam sem ordens para reabrir, apesar de já terem desinfetando tudo e tomado medidas para cumprir as regras da DGS? O que é que se passa? As crianças que tanto precisam de conviver, de correr e saltar, de fazer desporto estão confinadas em casa por tempo indeterminado porque até há a possibilidade de no próximo ano letivo isto continuar no digital... "está a correr tão bem..." ouço dizer... Não! Estamos a safar-nos bem, sim! Estamos pais, professores e alunos a tentar que a coisa se faça, mas isto está longe de correr bem... vai andando, como se diz numa expressão tão portuguesa. à conta

Nunca fomos muito de festejar o Dia de Criança, até porque temos a sensação de que os dias são todos deles... Mas nesta altura de pandemia, confinamento e tanto tempo fechados em casa tudo é um bom pretexto para festejar e celebrar ao ar livre. Ontem o fim de tarde foi espectacular com direito a passeio de bicicleta, skate, patins, pizza e gelado! Só os 5, tudo ao ar livre, mantendo ainda muito as distâncias sociais, mas aproveitando bem a vida e o ar fresco. Agora até temos desconfinado bastante, mas foram quase dois meses fechados em 90m2... 

Correu super bem! Ia feliz e feliz regressou! A pesar das medidas de segurança que todos tiveram de cumprir o dia correu bem e ela estava super contente. Já sabia que ia haver mudanças, "por causa do vírus, mãe", mas com arte e magia adaptaram-se todos para que as crianças regressassem ao sítio onde são felizes e a minha pequenina só teve pena que o peixinho arco-íris ainda não tivesse regressado hoje à sala dela... e o amigo Vicente, que "não foi à escola por causa do vírus..." Eu acho mesmo que há novas medidas que podiam ficar, como por exemplo, as crianças não usarem os sapatos da rua dentro das salas da escola, onde brincam no chão. Evitaria muitas viroses, estou certa.

Voltámos revigorados depois de quatro dia no Algarve com tempo bom, água quente, muitos mergulhos de mar, conquilhas frescas e sestas. Tão bom. Hoje começa uma nova fase, com a Kika a ir à escolinha.  2ª feira Almoço:  Almoçar fora pela primeira vez desde o início da quarentena,  num sítio de que gostamos  muito e que é quase como uma segunda casa.  Jantar: Chambão assado no forno com arroz de cenoura e salada 3ª feira Almoço: Vegetais salteados com massa  Jantar: Filetes de peixe no forno com puré 4ª feira Almoço e jantar: Faço Anos! E o meu presente é não cozinhar!!! 5ª feira Almoço: Courgete espiralizada com camarão, cogumelos e cebola Jantar: B acalhau rápido com salada, inspirado aqui . 6ª feira Almoço: arroz com vegetais Jantar:  Bifes de frango com pesto vermelho e esparguete e esparregado

Estava tão entusiasmada que nos últimos dias só perguntava: é amanhã quando acordar? Foi hoje o grande dia. O jardim d infância preparou tudo para cumprir as normas de segurança e higiene da DGS e tenho a certeza que a educadora dela, uma verdadeira fada com um dom como eu nunca vi (e com 3 filhos já conheci e privei com muitas educadoras), vai conseguir cumprir as regras sem que eles sintam distanciamento... Estou a pôr o trabalho em ordem e logo vou adorar ouvir tudo o que ela tem de novo para contar. Para a escolinha levava duas novidades muito especiais: "já não uso chucha" e "já ando numa bicicleta de pedais!". Nunca, por um segundo, hesitei no regresso dela ao jardim de infância. Confio na educadora e no agrupamento e sentia que dos meus 3 filhos ela era a que estava mais perdida, mais triste e mais entregue aos tablets e aos vídeos do Lucas Neto, porque eu sou uma e tenho de dar conta do meu trabalho e das minhas aulas e trabalhos da pós graduação, do trabal