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O meu verbo da quarentena... Fritar!

Mas não pensem que é fritar ovos ou batatas. Não, é mesmo a minha pessoa que está a fritar. Bem vejo pelas redes sociais e afins que as mães estão a aproveitar para criar laços, ter tempo de qualidade com os filhos, para aprenderem a cozinhar em família, para fazerem pão, pizzas e trabalhos manuais. Eu também há fiz pão, sempre  cozinhei - e continuo a preferir cozinhar sozinha porque perco menos tempo, sempre fizemos pizzas e continuo má a trabalhos manuais. E tempo de qualidade é coisa que não temos tido por aqui, falta mais do que o fermento de padeiro, que nunca chegou a esgotar cá em casa, porque era produto da despensa antes dos assaltos aos supermercados. A mim tem-me é faltado paciência. As últimas semanas até tinham corrido bem, tudo certinho, os miúdos super orientados, as aulas a correrem bem, os trabalhos feitos a tempo e horas... mas desde ontem que tenho uma tempestade em cima de mim e trovejo por tudo e por nada... Já lhes pedi paciência. Mas sinto-me mesmo a fritar... que é como quem diz: quero que isto acabe para podermos voltar às nossas vidas. Bem sei que nada será como dantes, mas não será também certamente assim... a mim tem-me custado. é mesmo a mim que mais me pesa... é isso e os 5kg que ganhei com esta quarentena, só por isso já a odeio!

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