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Birra da mãe

Hoje fui eu que me portei mal de manhã. Muito mal!!! O mais velho não se vestia, não se despachava, não me ouvia e eu comecei a ficar enervada... E ele também! E lá o vesti, mas depois ele não queria a camisa com o bibe e eu tirei-lhe a camisa (logo há festa da prima) e disse uma coisa horrível. Saiu-me da boca para fora que era difícil ser mãe dele. E ele gelou e fugiu. Foi-se esconder. E eu caí em mim. Que mãe horrível era eu? Fui procurá-lo e ele disse-me: disseste-me uma coisa horrível. Sentei-me com ele e pedi desculpa. Ele estava super magoado. Dizia que não me perdoava sem olhar para mim. Eu disse que tinha falado sem ser com o coração, como quando ele diz que não gosta de mim e eu sei que não é verdade porque ele me ama, tentei justificar-me e pedi-lhe para não ficarmos zangados o dia todo. Abracei-o e beijei-o. Tentei redimir-me, mas a verdade é que fui horrível. Magoei o meu filho maravilhoso com palavras feias. Quero ser uma boa mãe, uma referência, um apoio e depois deixo que os nervos falem mais alto e faço uma cena destas. Estou com vergonha de mim. Eu é que sou a mãe, eu tenho de me controlar e não posso fazer birras e falar sem pensar.  Estou aqui com o coração apertado e a  sentir-me a pior mãe do mundo...

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