Prezo muito a educação, as boas maneiras e o respeito. É uma
batalha diária com os meus filhos: não se fala de boca cheia, limpa-se a boca
ao guardanapo antes de beber água, deixam-se passar as senhoras e as pessoas
mais velhas, pede-se por favor e diz-se obrigado, não se interrompem conversas,
não se deitam coisas para o chão, não se estraga comida, não se grita, não se põem
os pés com sapatos em cima do sofá, faz-se a cama de manhã antes de sair de
casa, não tratam as avós, tios e pessoas mais velhas por tu entre outros
exemplos. Muitas vezes, parece que eles não nos estão a ouvir, que o que
dizemos cai num saco roto, mas nós vamos insistindo. É o nosso papel. E depois
é muito gratificante quando percebemos que eles já fazem muita coisa
que lhes ensinámos quando estão sozinhos. Afinal, ficou lá alguma coisa. É
fantástico ver que os valores e princípios que lhes transmitimos estão lá e já
fazem parte do comportamento deles. Quer seja em casa ou na rua. É igual. O
nosso comportamento tem de ser sempre o mesmo e adequado aos nossos princípios.
É o que eles nos veem fazer e percebem que na nossa família é assim que
funciona. (Sim, não vale dizer uma coisa e fazer outra. Confunde-os e o que nós
dizemos deixa de ser coerente e perde força). Hoje de manhã, o meu filho mais
velho abriu a porta do elevador. Eu segurei a porta com o pé e mandei-o entrar,
mas ele disse: primeiro as meninas, não é, mãe? E eu disse, orgulhosa e com um
sorriso de parva matinal, claro que é filho. Muito bem.
Eu também acho que é desgastante andar sempre a bater no mesmo mas a verdade é que os resultados do esforço acabam por aparecer. Custa mas é o nosso papel, e uma criança educada é uma delicia.
ResponderEliminarBjso
Maggie