E vários especialistas, também.
Muito aqui desabafei porque o meu filho mais velho não queria comer, não tinha (e ainda não tem muita) fome, nem percentil. O pediatra desvalorizava: é dele. Não come porque não tem fome. Não façam teatros. Os miúdos ganham sempre as guerras à mesa. Desesperei. A minha mãe não ajudava à festa e dizia que o miúdo ia morrer à fome. E quando ficava com ele enfiava-lhe comida pela boca a baixo à frente da televisão ou com bonecos, e sentia o dever cumprido por o ter alimentado. Depois de eu desesperar e desesperar resolvi aceitar a opinião do pediatra. Não morreu à fome e sempre foi magro, mas muito saudável e cheio de energia. É da raça dele. É magro, esguio e come pouco. Não é que ele seja esquisito, ele precisa é de muito pouco alimento. Com o segundo, quando quis começar a imitar o mano a não comer, adoptei uma postura muito diferente. Não queres comer, não faz mal, não comes. E não comia, mas também não lhe dava mais nada. E o miúdo ficava com fome, porque ele apenas não comia para imitar o irmão, que de facto continua um pisco e nunca come nada. Mas este não, é comilão e bom garfo. Por isso, por ele e sem dramas deixou-se de teatros e passou a comer, porque percebeu que se não o fizesse ia para a cama com fome.
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