Acredito que se não fosse mesmo necessário, ninguém se atrevia a tomar medidas destas, que são o mais anti popular que existe. São tempos mais difíceis que se aproximam em que temos de pensar bem no futuro, fazer poupança, ensinar aos nossos filhos o que é um mealheiro, que não se pode nem deve ter tudo e pensar que há pessoas que estão em situações bem complicadas e darmos graça por tudo de bom que temos. É preciso repensar a loucura de consumismo em que temos vivido e reaprender com pequenos gestos: fechar as luzes que não usamos, poupar água, fazer ementas semanais e evitar idas diárias ao supermercado, levar almoço para o trabalho, andar a pé e de transportes públicos, cozinhar em casa, herdar brinquedos e roupa e emprestar o que não usamos. No natal, fazer um sorteio entre a família (crianças à parte) e só dar uma prenda. É preciso olharmos para os exemplos de pessoas mais antigas. Eu vejo a minha avó de 89 anos que não sabe o que é a palavra desperdício, e não é por necessidade, mas porque foi educada a não esbanjar, a aproveitar tudo e a transformar. É preciso repensar o nosso estilo de vida.
Totalmente de acordo!
ResponderEliminarBj,
Sandra