Muito se fala hoje em dia do (não) brincar na rua, das crianças fechadas, até mais tempo que os reclusos, e da falta de autonomia. Quando mudámos de casa e escolhemos esta foi exatamente por ficar num bairro tranquilo onde as crianças ainda se encontram e brincam na rua. Os miúdos andam na escola pública do bairro, jogam à bola no campo de futebol que fica no meio dos prédios, ao lado do parque infantil, do café, dos correios, da frutaria, do talho, do minimercado, da lavandaria. Um bairro onde pais e filhos se conhecem, onde os miúdos andam de bicicleta e onde se tem uma certa ideia de aldeia! E é fabuloso! Quando comprámos esta casa achámos que os metros quadrados que nos faltavam dentro, teríamos na rua, e não podíamos estar mais certos. E não somos só nós, são todas as crianças do bairro... e de repente há um bolo de anos partilhado, há uma pic nic improvisado... É mesmo boa esta vivência. Sinto-me muito grata. Para melhorar uma amiga minha, que se rendeu à qualidade de vida deste bairro, vem viver para cá com os filhos, amigos dos meus filhos!
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