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Há dias em que não chego a todos...

Quarta feira é dia de natação e é o dia em que estou mais disponível para o filho grande, mas fico sempre com o coração apertado porque sei que os pequeninos sentem a minha falta. À 4ª saio do trabalho e vou a correr buscar os minis. Levo-os a casa com beijocas e ficam a brincar com a S. Eu saio, vou a pé buscar o filho grande, lanchamos e estamos só os dois, conversamos, damos a mão, mimo exclusivo... Voamos para a natação. E ali está ele uma hora. Eu observo-o orgulhosa da sua imensa evolução... o meu lingrinhas que depois de fazer os testes foi colocado duas classes acima da sua e que dá tudo por tudo naquela piscina onde ainda mal tem pé, mas onde evolui a cada braçada! Ontem aproveitei aquela hora para ler alguma coisa e ia deitando um olho ao meu amor e um olho ao livro. 


E depois liguei para casa. Está tudo bem, assegurou o marido. Mas o Afonso quer falar contigo: oh, mãe. eu queria tu aqui. Estava a chorar muito. E o meu coração ficou apertado ao saber que o meu filhote só ficou mais contente quando o pai chegou e brincou com ele... Chegámos a casa depois das 20h!!! Este horário é horrível, mas este ano com mudança de escola, novos horários e actividades lectivas tivemos de mudar de piscina e já só tivemos um horário tardio. Paciência. É só uma vez por semana. E depois chegámos a casa e fui coberta de beijos do meu filhote Afonso, a Patanisca grudou no meu colo, jantei com o mais velho e ainda dançámos todos e houve histórias e muitos beijos. Como cheguei tarde estava cheia de saudades e eles cheios de saudades minhas, que é coisa que também é raro acontecer porque a mãe está sempre ali... Custa estar menos presente neste dia para os mais novos, mas eu sou só uma e eles são três e tenho de me dividir o melhor que posso...

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