... Mas o pequeno filho do meio, o nosso Afonso, não está a conseguir gerir as emoções da chegada da mana. Ao início, houve o retrocesso normal, os xixis na cama voltaram... afinal, ainda nem 3 anos tinha, mas nem voltou a pedir chucha e os xixis pararam... Tentei fazer programas exclusivos com ele, dar-lhe mais mimo e atenção, afinal ele era muito apegado a mim e até achávamos que a coisa estava a correr bastante bem e que ele era doido pela mana. Não havia dramas nem ciúmes por aí além. Os meses foram passando e a Francisca começou a ficar gente, mais interactiva, mais engraçada... E começámos a reparar que ele sempre que se aproximava da mana ficava tenso, nervoso, ansioso... Sempre querido com a mana mas a contorcer-se todo para não lhe fazer mal... Começou a morder a própria língua. Não se magoa, mas dobra a língua... E reparámos que era só com a mana, até porque a educadora garantiu que ele nunca fez tal coisa na sala... Beija-a, abraça-a, mas sempre em tensão e com várias emoções e sentimentos à mistura. Nós começámos a ficar mais atentos e preocupados até porque de vez em quando a arranha ou aperta, garantindo sempre alto e bom som: viste, mãe? E ontem, no carro, olhou para mim no carro depois de eu ter colocado a irmã no ovo e disse: eu queria ser bebé sempre. Expliquei-lhe as boas vantagens de ser mano crescido, as coisas que ele mais adora e que a mana não pode fazer e ele ficou logo contente, mas a verdade é que ele tem ciumes desta bebé que mama, que anda ao meu colo e no marsúpio, que recebe muita atenção e que está sempre feliz. E decidimos que vamos pedir ajuda a um psicólogo ligado à infância que nos ajude e que acima de tudo ajude o meu bebé grande a lidar com os seus sentimentos. Não tenho a menor dúvida que ele ama a irmã! De manhã a primeira coisa que faz é correr até onde ela está para a abraçar, dar beijinhos, pede para lhe dar colo, brinca com ela, abraça-a... mas notamos que o faz com nervosismo... e como mãe sinto-me na obrigação de pedir ajuda porque ele ainda só tem 3 anos e não sabe pedir. Acho que devemos seguir o nosso instinto e o nosso coração. E é o que vamos fazer. Depois conto tudo.
Acho que fazem bem! O do meio fica sempre um pouco perdido! Beijinhos
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