Tenho a sorte de ainda ter a melhor avó do mundo comigo, linda e cheia de vida e de saúde aos 94 anos!! Tive a sorte de ter o melhor avô do mundo, o doce avô Zé, que era louco por mim e eu louca por ele desde bebé até à sua morte há 4 anos! Tenho as melhores memórias do mundo dos mimos, da groselha, das histórias, do colo, e mais tarde das notas às escondidas "para a gasolina". Lembro-me de ficar grandes temporadas em casa dos meus avós e de chorar para ir para casa. Eu adorava estar com eles. Tinha as regras, as palavras sábias e as orações com a minha avó e os mimos máximos, a roçar a asneira, com o meu avô. A minha avó ainda hoje é uma cozinheira de mão cheia e criou-me o vício de me coçar as costas... Ainda o tenho e o meu filho Afonso também o tem. O meu avô ligava-me todos os dias e era sempre quem me avusava da mudança da hora. Os meus queridos avós, um exemplo de amor, de tudo. Grandes referências na minha vida! Os meus filhos não tiveram a sorte e o privilégio que eu tive e ainda tenho porque não têm com nenhuma avó (os avôs já partiram) uma relação tão forte, uma vivência tão marcante, tão cheia, tão especial como eu tive com estes meus avós maternos. Têm duas avós que os adoram, uma mais presente fisicamente que ajuda sempre que precisamos, mas nenhuma desperta nos netos este sentimento de loucura que eu tenho pelos meus avós. Têm outras relações que eu não tive, como muitos tios maravilhosos e presentes e primos da mesma idade e com quem vivem em grande cumplicidade, umas ausências compensam as outras. É mesmo assim a vida!
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Gosto de saber o que as outras vidas têm a dizer sobre isto!