O meu filho está na fase do faz de conta. Ao jantar (só os dois) dizia ele: a camisa da mãe é má, a cabeça da mãe é má, o corpo da mãe é todo mau. A mãe é má. Não gostas da mãe?, perguntei. Gosto! É a fingir! E a mãe é uma bola cor de morango, o pai é uma bola azul e eu vou salvar a mãe. E o pai? Não. Ele vai ficar triste, disse. Não faz mal. É a fingir!
Com tanto a fingir e faz de conta, com aquela imaginação a bombar não admira que nem sempre as noites sejam tranquilas e que ele acorde assustado, perdido nos próprios sonhos.
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Gosto de saber o que as outras vidas têm a dizer sobre isto!