Nunca é tarde para aprender ou reaprender. Tive bicicleta em criança, mas nunca foi uma coisa muito presente, os meus pais não andavam de bicicleta e ao fim de semana não era como hoje em dia em que dedicamos grande parte do nosso tempo em atividades e programas com os nossos filhos. Cresci sem andar de bicicleta. Casei com um homem muito desportivo, que adora ar livre, e ensinamos os nossos 3 filhos a andarem de bicicleta. Nunca tiveram rodinhas, usaram sempre sem pedais, de aprendizagem e aos 3 anos já todos pedalavam como gente grande... e eu ficava para trás nesse programa. Tinha medo, tinha vergonha e a coisa não se dava. Mas no confinamento venci o medo e emprestaram-me uma bicicleta desdobrável e comecei a perder o medo. Quando desconfinámos juntei-me a uma companheira de passeios, que também estava a recomeçar, e passámos a andar de bicicleta uma vez por semana, regra geral ao domingo ao final da tarde, com os respetivos maridos e filhos... E assim, devagar, lá ia pela cidade, vencendo o medo e começando a desfrutar... Os pais e as crianças na frente do pelotão e nós a fechar a fila... A bicicleta desdobrável começou a não me servir, experimentei a BTT do meu filho mais velho, uma BTT de uma amiga e pedi ao Pai Natal uma bicicleta nova! É tão linda. E vou pedir o incentivo da CML para ter um subsídio à compra.
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