Em muitas casas há grande correria matinal para que não hajam atrasos. A nossa não é excepção, mas de facto temos implementado algumas medidas, muitas delas aprendidas com a Magda Dias, em sessões de coaching e workshops, outras adaptadas por nós, à nossa rotina e à nossa dinâmica.
Uma delas, que causa alguma estranheza entre alguma família e amigos mais conservadores, é que os meus filhos escolhem a roupa deles e vestem-se sozinhos desde muito pequenos. Há mais de 1 ano que a Francisca já o faz e ela ainda só tem 3 anos. Por um lado dá-lhes autonomia, a mim liberta-me para preparar os lanches da escola e para avançar com o pequeno almoço. Eles gostam de escolher as roupas deles e sentem-se mais responsáveis, mais crescidos. Se adoro as combinações que eles fazem? (A miúda é a pior, até porque só gosta de meia dúzia de peças de roupa e não sai disso) Se gosto que andem sempre de fato de treino e equipados à futebolista? Não. Mas eles gostam. E vão confortáveis para a escola, que é o que mais me importa, e sem birras matinais. Nem imaginam o que esta medida melhorou as nossas manhãs, não há discussão porque não gostam do que eu escolhi para eles, que aperta, que está largo. A única parte em que eu intervenho é que quando chove e está frio eu obrigo a levar um blusão. Ao fim de semana, também são eles que escolhem a roupa, mas já com mais intervenção minha, e as calças de fato de treino estão guardadas para os dias de escola e os equipamento de futebol para os treinos. Ter três filhos obrigou-me a querer escolher muito bem as guerras que quero comprar. E a roupa que vestem para a escola não é, de todo, uma delas!
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