O pai é todo brincadeiras com o filho. Tanto na rua, em loucura total, como em casa. São uns verdadeiros compinchas das brincadeiras e o meu marido tem uma resistência física, uma paciência e um gosto por brincar com os miúdos, que já antes de ser pai era o tio preferido ( e continua a ser) de todos os sobrinhos. Antes de dormir, ele e o pai brincam e jogam no iPad e depois eu, tenho a missão do acalmar com uma das coisas que mais gosto de fazer com ele... A história da noite. Antigamente líamos um ou dois livros, mas desde que ele descobriu as "histórias de boca" não quer outra coisa. Então, depois de lermos um livro, apagamos a luz e começa a aventura. Escolhemos personagens e depois eu invento uma história. Às vezes, pede a mesma história várias vezes, mas vamos variando muito. Há algumas personagens fixas como ele e o melhor amigo dele da creche, o pirata Jake, a Milu e o capitão Gancho. Depois há o soldadinho de chumbo que se perdeu no mar, o dragão vermelho, um dinossauro amigo, um tubarão, a tartaruga Sammy, a bela adormecida, o príncipe, um duende... As personagens são escolhidas por ele e reflectem muito as vivências do dia. Ontem, como tinha estado a brincar com um foguetão do Tim Tim que não é dele e que adorou, foi a vez de ir à lua com o Tim Tim e a Milu e um polícia do jogo preferido dele do iPad. São os nossos momentos em que eu puxo pela criatividade, pela abstracção e pela imaginação do meu filho. E são momentos muito bons... Temos é de o tentar deitar mais cedo. É que as nossas aventuras são cada vez maiores e de manhã é um castigo para o tirar da cama. Mas achei importante reforçar estes momentos, só nossos, desde que o Afonso nasceu para o mais velho se continuar a sentir especial.
isso é tão bom :) que as histórias continuem por muito muito tempo :)
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