Leiam este texto maravilhoso da Isabel Stilwell, "Mais vale culpada do que frustrada"que é mesmo verdadeiro. Subscrevo cada palavra que a Isabel escreveu. Eu tento conciliar o melhor que posso a vida de mãe com os meus projetos profissionais, dando grande prioridade aos meus filho e quando a semana passada me convidaram para este desafio a full time parecia que não dava... e os miúdos que saem entre as 17 e as 17h30 e sou eu que vou buscar e levar às atividades? Isso não podia ser razão para eu não aceitar este desafio que eu tanto queria e tanto precisava - a trabalhar sozinha como freelancer de vez em quando preciso mesmo de integrar equipas, de fazer parte de grupos de trabalho para sair desta minha rotina mais solitária. Fizemos um mapa, organizei os dias, pedi ajuda, dividi tarefas e segunda feira começo no escritório. Ia ficar frustrada se não pudesse aceitar este trabalho e parti logo para a solução: quem nos pode ajudar? Quem vai buscar que filho e em que dias? Quem melhor assegura a ida para o futebol? E a natação? Nada como sermos criativos e pedirmos ajuda. Tenho a certeza que apesar de não terem a mãe logo às 17h, vão ganhar uma mãe ainda mais animada, cheia de novidades diárias, com novas aprendizagens. Saímos todos a ganhar. Só nos dias em que saio direta do trabalho para as aulas da pós graduação é que vão sentir mais, mas vão estar bem acompanhados. E espero que isto também os ensinse que devemos sempre ir atrás do que queremos, procurar trabalhos que nos realizem, ter vontade de estudar e aprender sempre mais, mesmo que isso implique voltar para a faculdade à noite e aos fins de semana aos 41 anos de idade. Porque se é verdade que somos mães, e que eles são o centro do nosso mundo, também somos nós, mulheres, profissionais e é fabuloso termos um mundo nosso, adulto, que nos completa.
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