Quando estava grávida do meu filho mais filho, em 2009, optámos por fazer a criopreservação das células estaminais. Na altura, fizemos a criopreservação com a Crioestaminal e correu tudo muito bem. Foi um investimento que considerámos importante, e um daqueles "seguros" que esperamos que nunca venha a ser necessário. As opiniões na altura já não eram unânimes e havia quem defendesse a criopreservação como havia quem argumentasse que era mais um negócio do que outra coisa e que ainda não havia provas da verdadeira utilidade prática das células em causa, mas nós optámos por fazer a recolha. Quando foi do nosso segundo filho a nossa intenção era fazer a criopreservação através do banco público, doando as células do cordão, mas o Lusocord tinha deixado de receber novas colheitas e havia uma grande polémica à volta deste organismo público. Na altura, acabámos por optar por não fazer a recolha das células. E como tínhamos feito do filho mais velho, há a possibilidade das células estarem disponíveis para um familiar compatível. Agora, com a chegada da Francisca o meu marido voltou a levantar a questão. Preservar ou não preservar as células do cordão umbilical? Eu fiquei logo com um aperto no coração: e o Afonso é o único que não tem as células estaminais criopreservadas? Fiquei constrangida com o assunto. O meu marido, sempre mais racional, disse que ao preservarmos as da Francisca era mais um investimento e um "seguro" familiar, uma vez que estas estarão disponíveis não só para ela como para os irmãos e outros familiares, se houver compatibilidade. Em vez de termos apenas as células de um filho preservadas, passamos a ter de dois... E é verdade. Ok. Mas fiquei triste por não ter feito também a criopreservação das células do Afonso... Mas em relação a isso não dá para voltar atrás. Agora é pensar se fazemos da Francisca ou não? Deixo aqui um link sobre um parecer pedido pelo Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) sobre esta questão.
Eu não fiz das minhas filhas e também não vou fazer do bebé, precisamente pelo que explicaste em cima. A compatibilidade não é garantida, raramente pode funcionar para o próprio e segundo o meu médico ainda é a ultima coisa a ser tentada, depois de tudo (outros dadores, quimioterapia, radioterapia, …) Prefiro investir em todas as vacinas disponíveis e que teremos que pagar do nosso bolso!
ResponderEliminarBeijinho
Tambem ando com a mesma questão com a minha esposa. Fazer ou não fazer... Algumas pessoas dizem que sim. Nós somos pessoas com formação na area da ciencia (não medica) e sabemos como as coisas evoluem, mas todos os médicos a quem perguntamos dizem sempre que é uma opção pessoal, mas que não fizeram para os filhos nem recomendaram para os netos. Chegaram mesmo a dizer que se não fizermos, para não ficarmos com peso na consciência se um dia for necessário e não termos feito. Podiamos ter feito e não servirem, não serem em quantidade suficiente, ou outro problema qualquer. Enfim, um dilema enorme...
ResponderEliminarO pai,
http://www.supai.pt
Por aqui optamos por não fazer da primeira e deste também não devemos fazer...
ResponderEliminarObrigada pelo teu apoio.
ResponderEliminarUm beijinho,
Paula
vidademulheraos40.blogspot.com.
Por cá do primeiro não fizemos pq o banco público não estava a funcionar, agora do Dinis o banco público já estava a funcionar e doamos as células.
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